004. Você é doente cara?!

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   ESTAVA DEITADA em algo confortável

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   ESTAVA DEITADA em algo confortável. Ainda com os olhos fechados, ouvi vozes ecoarem pela minha cabeça. Vozes masculinas e femininas, ambas em um tom bem alto e desesperado. Tentei abrir os olhos, mas pouco consigui devido à enorme dor de cabeça que sentia.

Que filho da puta que tu é mano. Ce tá ligado no que ce fez com a garota?! — Gritou uma voz femenina.

Se acalma Nairobi ela ficará bem. — Escutei a voz de Moscou.


   Mexi minha cabeça tentando olhar para o mesmo quem estava ao meu lado. O mesmo tinha suas mãos em minha cabeça segurando a mesma.

Esse filho da puta conseguiu fuder tudo! — Vi Berlim gritando apontando para Rio. Olhei para Rio que me olhou e sorriu.

Eae, como você está? — Falou me olhando e o olhei. Todos se aproximaram menos o homem alto de tranças.

   Murmurei com dor. — Minha cabeça dói. — Coloquei as mãos em minha cabeça e sinti algo úmido em minha mão. A levo até onde pudesse vê-la. Consigo ver sangue escorrendo pela minha mão e a encaro assustada.

Tokio, papel agora! — Moscou falou em um tom alto e desesperado. Vi minha visão ficar turva.

Estamos perdendo ela! — Nairobi falou colocando a mão em meu rosto. — Querida fica comigo, fica comigo. — Disse em um tom de desespero enquanto movia meu rosto.


E eu apaguei denovo. Desde que o homem alto de tranças me empurrou e fui projetada batendo a cabeça num canto de uma coluna que separava os banheiros, aparentemente minha cabeça acabou partindo em um dos lados mas só começou a sangrar antes de eu apagar pela segunda vez.

Uns minutos depois meus olhos se abriram lentamente.

Está na hora, levem os refens até as traseiras. Agora! — Berlim falou em um tom alto e autoritário.

  Eu via tudo fosco, como se precisasse de óculos para poder ver bem, mas na realidade não precisava, eu via bem, até demais.

   Conseguia ver o homem alto de tranças falando para três membros do grupo. Vi esses mesmos membros do grupo saindo, dois homens e uma mulher.

Ela acordou! — Moscou me olhou e Nairobi se aproximou.

Como se sente? — Falou em um tom preocupado e eu a olhei.

Minha cabeça! — Exclamei com dor e fecho os olhos colocando as mãos na cabeça.

Consegues levantar te um pouco? — Moscou perguntou.

— Posso tentar. — Falei com um pouco de dificuldade e me levantei um pouco ficando meio sentada meio deitada.

Aqui. — Moscou me entregou um copo com água e um comprimido. O olho tentando ficar sentada no sofá onde estava. — Isso ajudará à sua dor de cabeça tabom? — Me olha e sorri.

𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐋𝐨𝐯𝐞⚡𝑳𝒂 𝑪𝒂𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝑷𝒂𝒑𝒆𝒍 ¦ 𝑻𝑶𝑴 𝑲𝑨𝑼𝑳𝑰𝑻𝒁 Onde histórias criam vida. Descubra agora