DEPOIS DE ENCARAR toda aquela cena, minha visão começou a ficar turva e me sentia tonto. Minha pressão estava caindo provavelmente. Não comia fazia horas e não havia dormido também.
Mesmo com todas essas necessidades eu não me apaguei. Fiquei olhando o que estava acontecendo em volta. Vozes ecoavam em minha cabeça e eu via Tokio, Denver (Georg), Helsinki (Gustav) e Nairóbi ao meu redor. Suas feições desesperadas e caminhando de um lado para o outro.
Eu os observava deitado no chão do escritório do diretor do museu. Em cima de mim estava a garota mais babaca, porém atraente e inconsciente. Voltei a cabeça para o chão reparando a enorme poça de sangue ao meu redor, era dela... Apenas uma fala da boca de Tokio me fez sair do meu transe e de todos aqueles pensamentos do momento.
— Ela não está respirando! — Tokio falou em um tom de desespero.
— Como assim ela não tá respirando?! — Denver falou.
— Puta merda... — Nairobi falou irritada andando de um lado para o outro desesperada.
— Já era... — Helsinki falou abaixando a cabeça encarando o chão com uma feição triste.
— Não... — Meu irmão falou em um tom triste e eu o olhei vendo seus olhos marejados.
— Não! Ela ainda tá viva! — Falei em um tom alto.
— Me explica como que ela tá viva ainda?! Ãh? me fala seu babaca! Cê não descansou até matar ela! Já reparou?! — Tokio falou em um tom alto e se agachou ficando perto de mim e da garota enquanto falava.
— Eu consigo sentir seu coração batendo. — Falei.
Poderia ser meio impossível, mas enquanto eu estava perdido em meus pensamentos, eu conseguia ouvir seu coração batendo. Os batimentos de seu coração ecoavam por minha cabeça parecendo uma melodia. A mais bela melodia que havia ouvido.
— Temos que levar ela agora! — Tokio falou em um tom alto me tirando do transe novamente.
Denver e Helsinki levantaram cuidadosamente a garota e a retiram de cima de mim. Eu estava quase sem forças então Nairóbi me ajudou a levantar já que Tokio havia ido com os garotos para tratarem de Meghan.
— Você sabe que tá fudido né? — Nairóbi me encara.
— Sei... — A encaro e travo a maxilar.
— Ainda bem que sabe. — Ela saiu após falar.
Olhei para meu irmão e ele me olhava de cima a baixo. Lagrimas salgadas escorriam por seu rosto delicado enquanto o mesmo me olhava de cima a baixo analisando minha roupa cheio do sangue inocente da garota.
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𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐋𝐨𝐯𝐞⚡𝑳𝒂 𝑪𝒂𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝑷𝒂𝒑𝒆𝒍 ¦ 𝑻𝑶𝑴 𝑲𝑨𝑼𝑳𝑰𝑻𝒁
Fanfiction𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑖𝑟 𝑎 𝑢𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑒𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑎𝑡𝑒́ 𝑨 𝑪𝒂𝒔𝒂 𝒅𝒂 𝑴𝒐𝒆𝒅𝒂 𝑐𝑜𝑚 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑠 𝑒 𝑎𝑚𝑖𝑔𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒, 𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑖𝑠𝑐𝑎𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑢�...