GINGER RYKER ERA O PRÓPRIO SINÔNIMO DA IMPULSIVIDADE. Todos os passos de sua vida somente foram dados graças aos impulsos daquela maldita palavra que mantinha-se na linha entre a negatividade e positividade. Sua formação era algo positivo, mas o fim...
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I. CAPÍTULO UM, BRIGHT LIGHTS
Esta cidade inteira está me desgastando Estou pendurado por um fio.
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── Estão sentindo isso? ── o homem de madeixas loiras questionou assim que adentrou ao bar completamente lotado, exibindo um sorriso ladino ao perceber olhares de algumas moças bonitas sentadas no balcão ── O cheiro da fama.
── Fama? ── Phoenix parou ao lado de Hangman, cortando o momento fictício que ele estava prestes a criar em sua cabeça ── Como pode, não é? Você não mudou absolutamente nada desde a última vez que te vi.
── Obrigado pelo elogio, Phoenix ── soltou uma risada irônica ── Acho que você esqueceu que o "momento do Hangman" não deve ser interrompido, certo? Tantos meses trabalhando lado a lado, e mesmo assim você não me escutou, adorável Phoenix.
── Está com um ego muito alto, cara ── ela provocou ── quem não lhe garante que você não será cortado, hum? Devo lembrá-lo da última vez?
Ginger particularmente gostava de sentar sozinha em alguma mesa no meio de um bar lotado, e passar o resto da noite escutando todos os tipos possíveis de conversa das pessoas que estavam se divertindo. Ali não seria diferente, e era exatamente aquilo que estava fazendo enquanto tentava não olhar para o grupo fardado que discutia em volta de uma mesa de sinuca.
Pelo uniforme estava muito mais que óbvio que estaria trabalhando com eles, já que recebeu um conjunto semelhante. Até pensou em vesti-lo, mas ela não queria alvoroço. Não queria ser vista e muito menos reconhecida por alguém. Ela somente colocou alguma roupa amassada e saiu com sua Harley até o bar de referência que todos os militares costumavam ir quando estavam naquela região.
Ginger pediu uma cerveja, desligou de seus pensamentos autodestrutivos, e passou a observar todos ao seu redor. Ninguém notava sua presença de tanto que aprendeu a viver na neblina, e achava melhor daquela forma. Ela acabou desaprendendo a socializar como fazia antigamente, e já não tinha tanta certeza se gostaria de ganhar aquela "habilidade" novamente. Embora fosse sozinha, Ginger gostava do sabor da solidão.
