GINGER RYKER ERA O PRÓPRIO SINÔNIMO DA IMPULSIVIDADE. Todos os passos de sua vida somente foram dados graças aos impulsos daquela maldita palavra que mantinha-se na linha entre a negatividade e positividade. Sua formação era algo positivo, mas o fim...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
V. CAPÍTULO CINCO ALWAYS WILL.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Bradley desceu de sua caminhonete meio afobado, sentindo que o motivo era claramente a dona dos seus pensamentos. Ginger estava no controle de sua mente nos últimos quatro anos, e ele não tinha tanta certeza se gostaria de imaginar um possível mundo onde ela não fosse pauta de suas discussões individuais. Ginger era seu mundo privado. Qual o sentido de seguir em frente se não pudesse tê-la consigo?
O Hard Deck estava estupidamente lotado, chovia de pessoas entrando e saindo, bêbadas ou sóbrias querendo desfrutar daquela noite bastante entusiástica. Ele esbarrou em algumas durante seu caminho, mas ao menos ligou quando finalmente entrou, parando no lugar ao presenciar uma cena que ele sinceramente estava com bastante saudades de ter vislumbre.
Ginger estava com um taco de sinuca em suas mãos, rindo de uma jogada mal executada de Fanboy. Ele resmungou algo inaudível pela música alta que ressoava por todo o ambiente, especificamente Tunnel of You, da banda Cannons. Os outros pilotos ao redor gargalhavam do estresse de Fanboy, e Ginger não estava muito diferente, quase caindo para trás de tanto que ria da péssima jogada executada pelo cara. Bradley ao menos notou quando espontaneamente sorriu. Sorriu porque ela estava sorrindo.
Ele não quis se aproximar por medo de que aquele lindo sorriso pudesse desaparecer por vê-lo ali, então manteve-se na sua, de longe observando-os com bastante afeto. Pediu uma cerveja para desestressar, sentou-se em uma mesa um pouco mais afastada e perdeu a conta de quantos minutos permaneceu os encarando sem piscar. De longe poderia parecer um maluco, mas aquele pensamento nem sequer passava em sua mente. Bradley estava preocupado demais em admirar a felicidade que Ginger exalava.
── A quanto tempo você está aí?
Bradley tomou um susto enorme quando, magicamente, Phoenix surgiu ao seu lado, de braços cruzados e com um sorrisinho escancarado em seus lábios.
── Jesus, Trace! ── ele resmungou, levando a mão até o peitoral e fechando seus olhos para se recuperar ── Que susto, caramba! Você gosta de assustar as pessoas dessa forma?
