O prazer é meu

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O telefone tocou, interrompendo a concentração de Sara enquanto ela se preparava para o primeiro dia como estagiária disfarçada na empresa de Villaberd.

Ela atendeu com voz firme e profissional: "Sara Collin".

"Do outro lado da linha, uma voz grave ecoou: "Srta. Collin, é hora. Está tudo pronto para o dia de hoje?"

Sara pausou por um momento, mantendo sua postura centrada, como sempre fez em suas conversas com o superior. "Tudo está sob controle. Estou pronta para seguir com o plano."

A voz no telefone continuou com seriedade: "Lembre-se, mantenha a discrição. Estamos contando com você para essa missão."

"Compreendido", respondeu Sara, sua determinação ecoando no tom de voz. "Continuarei mantendo o foco."

A ligação foi encerrada, e Sara, com sua expressão imperturbável, guardou o celular. Ela sabia da importância dessa missão e da necessidade de manter-se centrada, sem perder o objetivo de vista.

Mas lógico, o que a levava a ter tanta determinação não era apenas a sua vontade de fazer o que era certo, e sim também a vingança, que seria por conta própria, sem o FBI.

Com passos firmes e como se fosse outra pessoa, Sara caminhou até a empresa.
Sara entrou na imponente empresa de Villaberd com confiança, mantendo a postura de uma estagiária determinada e competente. Seu olhar percorreu o espaço elegante enquanto cumprimentava discretamente alguns funcionários no caminho até a sala do seu novo patrão.

Ao alcançar a sala de Villaberd, Sara bateu levemente na porta e adentrou com naturalidade. Ricardo Villaberd, um homem de presença imponente, charme intrigante e muito bonito, ergueu os olhos de sua mesa repleta de papéis. Seus olhares se encontraram em um breve instante, causando um arrepio de tensão que Laura controlou com maestria.

"Controle-se. Ele é bonito mas pode ser o próprio demônio."
Pensou ela.

"Ah, você deve ser a nova estagiária", disse Villaberd, com voz suave, mas carregada de autoridade. Seus olhos percorreram o corpo de Sara com um misto de curiosidade e avaliação discreta. "Bem-vinda à nossa empresa."

Sara retribuiu com um sorriso profissional, escondendo a tumultuada mescla de emoções. Ela havia se preparado para isso, para manter a máscara de interesse pelo homem que ela acreditava ser seu inimigo.

Villaberd levantou-se, sua postura imponente contrastando com a elegância casual de sua vestimenta: um terno de alta costura e de tecido nobre. Com passos calculados, ele se aproximou de Sara, analisando-a com olhos perspicazes que transmitiam um interesse cada vez mais evidente.

"Seu currículo é muito bom, Srta...?", ele indagou, mantendo uma ponta de mistério em sua voz.

"Lewis. Larry Smith", respondeu ela, mantendo a seriedade em sua expressão, mas permitindo-se corresponder ao olhar curioso de Villaberd.

Claro, o nome não era verdadeiro, mas para ele, a partir daquele momento ela seria a Srta: Larry Lewis.

"Lewis" Ele repetiu suavemente o nome, como se o testasse nos lábios. "Larry Lewis. Um nome cativante para alguém com tanta determinação e habilidade." Disse ele.

O elogio, embora sutil, fez com que Sara sentisse um arrepio de excitação. O interesse, que embora ela não gostava, estava nítido. Ela mantinha a fachada de uma estagiária dedicada, mas os olhares insistentes de Villaberd, atraentes, adicionavam uma camada de complexidade à sua missão.

Ele continuou a conversa, puxando assunto sobre o novo trabalho, mas desviando ocasionalmente para questões mais pessoais, demonstrando um interesse que ultrapassava os limites profissionais.
Sara, sentia ódio daquele homem que era tão encantador, mas isso não a impediu, pelo contrário, retribuir o interesse escondido dele, era a chance perfeita.

"Senhor, é um prazer". -Disse ela enquanto estendia a mão para Villaberd.

Ele passou a língua nos lábios e segurou a mão de Sara.

"O prazer é meu. Ter conseguido uma estagiária tão linda para nossa equipe é cativante" - Disse ele.

Esse homem é um safado e dissimulado. -Pensou Sara.

"Obrigado pelo elogio senhor, mas nós dois sabemos que a sua beleza supera a de qualquer um nessa empresa". -Disse Sara, enquanto passava o polegar levemente na mão de Villaberd, que segurava a sua.

A oportunidade de se tornar íntima dele, de ganhar sua confiança, surgia como uma estratégia promissora para descobrir a verdade. Ela sabia que precisava aprofundar essa relação fingida para ter acesso às informações que buscava.

Desejo e Vingança: O despertar do prazer.Onde histórias criam vida. Descubra agora