Capítulo 6

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E como prometido: aqui está o último capitulo dessa história que era pra ser UMA ONE SHOT e se tornou uma short fic kkkkkkkkkk eu sou uma piada

Eu amei escreve-la, nao vou mentir sabe. E amei mais ainda estar de volta com voces, escrevendo sobre esse casal que me trouxe tanta gente legal e que me incentivou a ser mais criativa. Espero que tenham gostado tanto quanto eu!!

Um comentario nada a ver aqui kkkkkkkkk gente, eu racho de rir de como vcs ficam putas vendo as reações dos personagens e falam "ah mas a lena nao é assim", como se a outra personagem soubesse disso, juro EU RACHO DE RIR. Enfim, acho que o legal do wattpad sao os surtos kkkkkkkkkk

Enfim, boa leitura e comentem bastante! Estarei respondendo vcs quando eu estiver livre mais tarde. 

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— Namorada?

— Andrea, será que podemos conversar a sós e num lugar mais privado? — engoliu seco. Tinha que manter a calma, tinha que se controlar para não perder a cabeça, ou pior, começar a chorar de ódio.

Como Andrea descobriu sua localização? Como havia chegado ali?

— Por que? A festa está tão divertida e fiquei surpresa em te ver dançar, achei que odiasse fazer isso — Rojas estalou os dedos para os bartenders e eles rapidamente a serviram com vinho — Lena é muito descoordenada, sempre me fazia passar vergonha — disse rindo.

— Andrea — Lena falou firmemente — me encontre no estacionamento em dez minutos. Não é bem vinda aqui e esse é um evento ao qual não foi convidada.

— Achei que fosse aberta ao público — ela rebateu, dando um longo gole em sua bebida.

— Lena, o que está acontecendo? — Kara ignorou a presença da outra mulher, não deixando transparecer o quão nervosa estava e o quanto queria tirar a amiga dali o mais depressa possível. Era visível que Andrea tinha perturbado a paz que a Luthor procurou por tanto tempo e estava agora inquieta, amedrontada.

— Não sei, mas eu preciso falar com ela e descobrir, me desculpe por isso — explicou, as palavras saindo abafadas em meio a sua respiração entrecortada — me desculpe, Kara.

— Não precisa conversar com essa mulher, sabe que não precisa — foi uma tentativa em vão de salvá-la daquele problema, porém continuaria nessa missão — é só me dar o sinal e nós saímos daqui, voltamos pra pousada e...

— Por que não deixa ela decidir — Andrea a interrompeu — não é de boa educação se meter no relacionamento dos outros, ninguém te falou isso?

— Um relacionamento exige consentimento, algo que você claramente não sabe nem soletrar — a loira inflou o peito, perdendo a última gota de paciência.

— Kara, quero que me espere no carro, ok? Eu vou resolver isso, prometo — suplicou, rezando internamente para que a escutasse e fizesse o que estava pedindo. Esperando receber um sorriso de confiança, a Luthor se deparou apenas com olhos azuis melancólicos.

— Está bem — deu-se por vencida — dez minutos e eu vou te procurar se não aparecer — falou mais para Andrea do que para Lena, afinal não confiava nem um pouco naquela maluca.

— Obrigada — a Luthor beijou a bochecha da outra, que saiu por onde tinham entrado, parando apenas para recolher seus casacos.

Assim que se viu sozinha com o seu pior pesadelo, a guiou para uma área mais reservada do orfanato que ficava do lado de fora, entre a garagem e um jardim de macieiras. O vento frio a fez se arrepiar, podia enxergar a própria respiração em meio a escuridão e talvez não estar agasalhada fosse a melhor maneira de acalmar seus nervos e calar a ansiedade gritante que insistia em sufocar a sua razão. Havia um certo mistério gracioso na beleza daquela cidade, não sabia se era devido ao céu estrelado que fazia a areia branca brilhar como se fosse feita da poeira de jóias preciosas, ou se era por causa de uma certa pessoa que pouco a pouco estava mudando sua opinião sobre aquela época do ano.

Everything I hate about ChristmasOnde histórias criam vida. Descubra agora