Prólogo

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Eu estava em meu quarto, brincando com minhas bonecas em cima da cama, quando de repente escuto gritos e choros vindo do lado de fora do cômodo.

Levantei às pressas de minha cama, abri a porta do meu quarto e dei de cara com Diana. Seu rosto estava pálido, seus olhos cheios de lágrimas e o nariz vermelho. Suas mãos estavam trêmulas e a respiração ofegante, parecia que tinha corrido uma maratona.

Eu, com apenas seis anos de idade, não sabia o que realmente estava acontecendo, apenas pensei que algum tipo de monstro havia entrado no castelo.

O monstro do livro que eu estava lendo dias atrás, que até joguei para fora da janela pois nunca mais queria ler aquele livro assustador.

Mas não. Não era o monstro.

Era algo pior.

Diana não queria me contar mas ao mesmo tempo não podia esconder de mim.

Eu tinha que saber!

Ela pegou nas minhas mãos e me arrastou até o quarto onde minha mãe ficava deitada o tempo todo, já que ela estava doente há um bom tempo.

Quando adentrei no quarto, percebo meu pai ao redor da cama dela, segurando sua mão aos prantos. Os guardas estavam por todos os lados, todos eles melancólicos e abalados. Foi aí que eu entendi...

Minha mãe tinha acabado de falecer.

Foi um misto de emoções: choro, culpa, ansiedade, crise de pânico... e mais um pouco

É terrível perder alguém que fora muito importante para ti.

Alguém que você amava muito e sempre recebeu este amor de volta dessa pessoa.

Alguém que te ajudou quando mais precisou. Que curou todas as suas feridas.

Uma pessoa que sempre te acalmou quando estava nervosa e chorando.

Uma pessoa que sempre lhe encorajava a andar, a falar, a aprender.

Alguém que te deu a vida para esse mundo e daria também a própria vida dela por você.

Eu não pude acreditar. Eu pensei que ela estava melhorando. Ontem mesmo ela estava tão feliz e sorridente...

Então porque?

Depois de certo tempo aos prantos, Diana pôde me acalmar com um chá e um remédio para dormir. Ela se sentou na minha cama enquanto fazia carinho em minha cabeça, para dormir. Mas antes de eu fechar os olhos, eu pude escutar:

— Eu sei tudo o que aconteceu. Seu pai é o culpado...

Nesse mesmo dia, eu descobri algo sobre a morte de minha mãe...

E eu irei me vingar!

E eu irei me vingar!

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A Jornada de uma Princesa FugitivaOnde histórias criam vida. Descubra agora