Capítulo 9 - Eu não quero te deixar ir

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POV Lauren

A luz do entardecer pintava o céu com tons de laranja e rosa enquanto eu me encontrava perdida nos olhos dela. Passamos o dia juntas, compartilhando risadas, histórias e momentos que pareciam suspensos no tempo. Cada sorriso, cada toque casual, alimentava silenciosamente o fogo crescente dentro de mim.

A cidade ganhava vida à medida que as luzes noturnas se acendiam, mas um nó se formava no meu estômago ao perceber que a hora da despedida se aproximava, cada hora era uma hora que se aproximava da despedida. Ela, a musa que havia roubado meu coração, estava comprometida com um homem. Ele estava ausente, em uma viagem de trabalho, enquanto eu me via dividida entre a emoção de estar perto dela e a tristeza iminente da partida.

Eu queria dizer novamente que não queria a perder, que esses momentos eram preciosos demais para serem apenas lembranças fugazes. No entanto, me calei, pois sabia que a realidade era mais complicada do que a melodia suave da noite sugeriria. Ela apertou a minha mão e se aproximou e, por um instante, a distância entre nós desapareceu. Seus lábios roçaram suavemente nos meus, um beijo fugaz, mas carregado de promessas não ditas. Em seus olhos, encontrei um eco da mesma paixão que ardia dentro de mim. A efemeridade daquele momento fez meu coração se apertar.

Nos separamos e ficamos com as testas unidas, eu sentia sua respiração em meu rosto e permaneci de olhos fechados, ela era diferente, diferente de tudo que eu senti, de todas as outras garotas com quem fiquei, ela tinha algo que me encantou, que me fez ser eu mesma, ela me olhou de uma maneira diferente das outras.

A levei novamente para o meu apartamento e lá ficamos mais uma noite, era a primeira vez que sentia meu apartamento mais leve com uma pessoa ao meu lado. Eu realmente não sei o que irei fazer e como as coisas irão ficar, mas uma coisa eu tenho certeza, eu irei me machucar bastante.

....

Abri meus olhos e a claridade batia forte no apartamento, me viro para ela enquanto ela dorme, sinto meu coração bater em um ritmo que nunca experimentei antes. É como se cada batida fosse uma melodia que só eu consigo ouvir, uma sinfonia suave e envolvente. Observo as curvas suaves do seu rosto, iluminadas pela luz tênue que invade o quarto, e me pego sorrindo sozinha.

Nunca imaginei que poderia me perder tão profundamente nos olhos de alguém. Os olhos dela, quando abertos, são como portais para um universo desconhecido, um lugar onde me perco e me encontro ao mesmo tempo. E agora, enquanto ela descansa, esses olhos estão fechados, mas a magia permanece. Cada toque, cada risada compartilhada, parece impregnado com uma energia que transcende a compreensão. É como se estivéssemos construindo nosso próprio mundo, com regras e sentimentos que só fazem sentido para nós duas. Sinto-me vulnerável, mas de uma maneira que aquece minha alma.

Ainda me surpreende como o amor pode semanifestar de maneiras tão inesperadas. Não é apenas o fato de ser uma paixãopor outra mulher, mas é a intensidade desse sentimento, como se estivesseexplorando um território inexplorado dentro de mim. E é assustador, mas tambémemocionante. E, de alguma forma, a ideia de me perder nesse amor parece ser adescoberta mais significativa que já fiz.

Ela foi acordando aos poucos, seu sorriso tímido me fez sorrir, toquei seu rosto e ela se aproximou, minha mão foi parar em seus cabelos e a beijei. Essa chama que acendia toda vez que a tocava era uma sensação maravilhosa que eu poderia sentir minha vida toda. Desci pelo seu corpo, seus gemidos começavam a se declarar, desci beijando todo o seu corpo até chegar em sua coxa, dei um beijo em cada um, ela se virou ficando de lado, tive uma visão perfeita de sua bunda. Desci minha mão em suas costas arranhando levemente até chegar em sua intimidade que já estava molhada, comecei a tocá-la, ela se virou ficando de barriga para cima e beijei a sua barriga em parar de tocá-la.

Abocanhei seu seio e suas mãos foram em meus cabelos, por vezes ela arranhava minhas costas ou a minha nuca, me posicionei no meio das suas pernas e desci a olhando, ela gemeu um pouco alto quando comecei a chupá-la, seus gemidos eram maravilhosos, penetrei dois dedos e a chupei a fazendo segurar forte em meus cabelos e forçar meu rosto em sua intimidade. Eu não estava esperando que ela fosse nos girar na cama e ficar por cima sentada em meu rosto, sorri e abocanhei novamente seu clitóris, tirei meus dedos de dentro dela e levei minhas mãos em seus seios, ela começou a rebolar em minha boca e jogava sua cabeça para trás gemendo.

Ela tirou sua intimidade do meu rosto e sem quenos afastamos, ela se sentou na minha intimidade e começou a rebolar, aquilo mefez gemer e apertar seus seios forte, ela gemia sem parar, acompanhei seusmovimentos e gemia descontroladamente, segurava em sua cintura enquanto suasmãos ficavam nos meus seios, rebolávamos em uma sincronia fantástica nosfazendo nos tirar desse mundo, sentia ela próxima de um orgasmo e eu não estavamuito longe. Gemia como nunca com ela em cima de mim, apertei seus seios e ela soltouum gemido arrastado e se relaxou em cima de mim, mas não parou de rebolar e foiaí que eu gozei, ela não parou de rebolar e passou as mãos em meus seios, estávamosbem ofegantes.

- Eu estou sem ar. – Falei por um suspiro e tentava recuperar meu fôlego. Ela riu e respirou fundo, aproximou seu rosto e eu podia ver a intensidade em seu olhar, seus lábios tocaram os meus, ela se afastou e passou seu nariz no meu. – Você é tão linda.

Ela sorriu e me beijou novamente, deixou um beijo em minha bochecha e depois em meu pescoço até se deitar em cima de mim, apoiou sua cabeça no meu peito e a abracei. Eu a sentia passou seu nariz levemente em minha pele.

- Eu quero que você fique. – Ela me olhou e sorriu, tocou o meu nariz com seu dedo me fazendo rir.

- Se eu ficar, eu posso acabar comendo suas panquecas de blueberry todos os dias. – Rimos.

- Eu vou comprar algumas. – Toquei seu rosto e ela começou a rir.

- Eu vou morrer de fome na sua casa. – Gargalhamos. Neguei rindo.

- Eu vou construir uma casa. – Ficamos nos olhando.

- Eu vou te visitar.

- Eu estou memorizando cada parte sua. – Passei minha mão em seu rosto e desci até seus seios.

- Eu não quero pensar na minha vida fora daqui. Já tentou contar quantas respirações dá em um minuto? – Eu ri.

- Eu tentei, mas paro de respirar.

- Tira o seu ar.

Ficamos um tempo em silêncio e o peso da despedida começou a pesar sobre nós. Eu não queria que ela fosse, muito menos se cassasse.

- Eu não gosto de despedidas. – Ela passou a mão em meu rosto.

- Vai me deixar em casa?

- Eu farei a gente se perder. – A olhei e ela passou os dedos em meus lábios, nossa respiração era pesada e meu coração se apertava por ter que deixá-la em casa.

Below Her Mouth - História Adaptativa (CAMREN)Onde histórias criam vida. Descubra agora