Ato final

164 13 2
                                    

TW: incesto estrupo e suicido pensamentos perturbadores

Comecei a desbotar minhas calças e subi a sua saia. Eu podia sentir seu calor e sua pele sedosa em minhas mãos. Eu não conseguia mais parar, ela era como um vício. Quanto mais eu a tocava, via e sentia, mais eu queria. Quero consumi-la até não ter mais nada, para que ela seja somente minha e mais ninguém possa tocar, ver ou sentir. Tudo nela é viciante: seu cabelo, seus belos olhos, seu corpo e pele. Tudo é um pecado para mim. Estou pecando até os últimos cabelos, até as pontas dos pés, e eu simplesmente não ligo. Quero entrar nela e conhecer seu interior e seu calor, e me consumir nele até não sobrar nada de mim, nem uma partícula. Então eu entrei nela e me senti como se estivesse no útero novamente, protegido, e nada mais importava, somente aquela sensação que me dominou, a coisa mais perto do paraíso que eu podia imaginar. Eu me movia como se quisesse conquistar ou dominar e ficar com aquele calor para sempre. Mas então me senti melhor ainda quando me derramei dentro dela, senti perder as forças e cair em seus braços.
Depois que terminou, Hunkar se sentia suja e até fedida. Ela só ficou lá parada, chorando e ouvindo todos na porta. Ela se sentiu humilhada, ela queria morrer e acabar com isso.

Foi quando tudo começou a fazer algum sentido para Demir. Ele viu o que tinha feito com sua mãe. Olhou para ela e viu o pavor em seus olhos, todo vermelho de tanto chorar. Ele tentou se aproximar, mas ela recuou.

O remorso o consome, ele não pode mais olhar para ela depois do que acabou de fazer, a atrocidade que cometeu, ele mutilou a alma de sua mãe, que respirava no canto do quarto com medo.

Ele podia escutar tudo lá fora: os gritos de todos. Ele se levantou, abriu a porta e olhou para todos com remorso e arrependimento, e deixou ele passar.

Quando todos entraram no quarto e viram o estado de Hunkar, todos ficaram enojados pelo que o filho fez com a mãe.

Fekeli foi atrás de Demir, mas ele estava trancado no escritório. Ele tentou abrir, mas não conseguiu. Foi quando tentou novamente que ouviu o barulho do disparo.

Encontraram Demir caído no chão, com uma foto de sua mãe na mão e um disparo na cabeça. Tempo depois, toda a tragédia deixou muitas marcas na família e uma que Hunkar ainda olha e sente um pouco de medo e repulsa, que a olha com seus pálidos olhos verdes.

Como eu disse, umas histórias minhas são pesadas e eu escrevo sobre alguns temas pesados, e quando meu humor está péssimo, fica ainda mais pesado. Desculpa pelos erros e palavras erradas.

O que vocês acharam? Devo fazer mais?

Édipo(Editado)Onde histórias criam vida. Descubra agora