noite de amor ou não ( parte II)

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   Parece que o jogo virou para mim. Delma acabou me beijando e não foi um beijo simples, foi um beijo de língua com uma grande química. Pelo menos foi o que eu senti.

O clima esquentou e a chuva ficou mais forte, a energia voltou, fazendo o ventilador funcionar.

Delma estava em cima de mim, tirei a sua blusa. Logo mudamos de posição e eu fiquei em cima dela, passando ambas as mãos pelo seu corpo e beijando cada parte dele.

Beijei o seu pescoço, sua boca, dei uma mordida de leve em sua orelha, beijei a sua bochecha e segui para sua boca, dando um grande beijo.

Beijei todo o seu corpo a caminho da sua barriga. Tirei o seu short do seu corpo e fui beijando suas pernas delicadamente e passando a mão.

Quando cheguei na altura da sua cintura, apertei a sua bunda, beijei sua virilha. Quando fui para tirar a sua calcinha, ela pegou na minha cabeça e me puxou para cima dela.

  - tá indo muito rápido. - ela fala, me dando um beijo.

- Se não quiser, tudo bem. - falo cochichando.

- Eu nunca fiz isso, tipo, com mulher.

- Não precisamos fazer isso, vou procurar as suas roupas. - falo um pouco decepcionada.

Eu me levanto, acendo as luzes e fico procurando suas peças de roupas que eu não encontrava de jeito nenhum.

Olho para ela, que estava sentada na cama se cobrindo com o lençol. Ela aponta para a porta, e a maldita roupa estava lá no alto da porta.

"Eu nem joguei tão forte. - falo baixo, pegando a roupa." Levei a roupa pra ela, ela pega, me olhando e pergunta.

- Tá brava comigo?

- Com você não, mas comigo sim. Eu deveria ter resistido mais. - falo, me sentando na cama.

- Eu beijo mal?

- Não, você foi ótima, foi um beijo maravilhoso. - falo, olhando pra ela. Vamos dormir, amanhã temos que acordar cedo.

Me levanto da cama, desligo as luzes e me deito na cama me enrolando.

NO DIA SEGUINTE

Eu acordo com o alarme tocando, eu acordo cedo, tipo umas 6h. Acordar trinta minutos antes é um pouco chato, pois estou acordando contra a minha vontade.

Ela, toda sonolenta, se levanta da cama. "Eu estou sonhando ou a Delma está só de calcinha?" penso.

Eu não consigo resistir, fico olhando para ela até ela fechar a porta do banheiro.

Que bela manhã estou tendo, vejo o bumbum empinado da Delma naquela calcinha branca. Essa cena vai ficar marcada na minha memória para sempre, falo me levantando.

Passo o café da manhã e penso no beijo de ontem. Que beijo bom, o pior foi que encaixou. Tô ferrado, passo a mão na cabeça.

Termino de passar o café e vou até a porta.

- Tá olhando o que? - Delma pergunta.

- Parece que vai chover horrores. - falo, me virando para ela.

Quando me viro, sinto aquele frio na barriga, lembrei do beijo e dela só de calcinha.

- Você tá bem? - ela pergunta, colocando o seu café na xícara.

- Sim, sim!

Não demoramos muito, saímos de casa: ela foi para o trabalho e eu para casa. Hoje é domingo, minha folga, e a Delma vai sair cedo. Então vou fazer um almoço para nós.

MEIO-DIA

Estava chovendo muito desde as nove horas. Pego a sobrinha e vou até o comércio. Quando chego lá, pergunto a uma moça que trabalha lá se a Delma estava. Ela responde que sim e vai chamá-la.

Não demora muito, lá vem ela toda sorridente. Meu coração erra os batimentos quando a vejo. Ela está tão linda, nem parece que a vi hoje mais cedo. Ela chega perto de mim, acena e fala:

- Oi! - fala com um sorriso no rosto.

- Oi! Já está na hora de você ir?

- Sim, estava só esperando a chuva passar um pouco.

- Eu vim te buscar, você vai almoçar lá em casa, vamos.

Fomos para minha casa, não demora nem quatro minutos e já chegamos. Pego uma roupa minha, dou para ela se trocar, enquanto isso eu coloco os pratos na mesa.

Ela aparece na porta da cozinha toda linda com a roupa que dei: uma camisa branca grande e um short preto de moletom.

- Ficou perfeito em você - falo sem tirar os olhos dela.

- Deixa eu te ajudar! Onde está tua mãe?

- Foi na casa da minha tia, volta só à noite.

Ela fica em silêncio. Colocamos nossa comida e um filme para assistir enquanto comemos.

Depois do almoço, fomos para o quarto e continuamos assistindo o filme.

Estávamos tão concentradas no filme, quando veio um trovão do nada. Delma se espanta e acaba parando em cima de mim.

- Desculpa! Você está bem? - ela pergunta toda preocupada.

- Estou sim.

Eu também levei um susto com esse trovão. Nem pra dar um aviso, qualquer dia ainda vai matar alguém.

Delma estava com uma cara de medo. Deve ser horrível ter fobia de algo. Eu, pelo menos, acho que não tenho.

- Eu não quero mais assistir - fala Delma se deitando.

- Quer fazer alguma coisa?

- Não, só quero ficar quieta ou talvez dormir.

- Ok!

Levanto-me da cama e pego um fone de ouvido. Coloco um no ouvido dela e o outro no meu, e peço para ela escolher uma música. Assim, ela faz.

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sonho ou realidade ( Romance sáfico )Onde histórias criam vida. Descubra agora