o convite

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DELMA

Me levantei às 5h30, vou trabalhar esta semana de manhã. Meu horário começa às 7h.

Quando acordei e vi a Lucy ao meu lado, só naqueles segundos olhando para ela, já me senti em paz e alegria. Eu queria acordar com ela todos os dias da minha vida.

Eu não queria acordá-la, mas era necessário, ela precisava ir trabalhar. Acordei-a com vários beijinhos, ela acorda toda perdida olhando para o teto.

Quando me vê, ela logo dá um sorriso e fala "é tão bom acordar do seu lado, queria fazer isso todos os dias." Ela me abraça.

- Eu preciso ir tomar banho. - Eu falo, beijando-a.

Eu me levanto, tiro as minhas roupas na frente dela. Ela só ficava me olhando, eu chego perto dela, sento na cama e dou mais um beijo.

Ela coloca a sua mão na lateral da minha coxa, vai subindo bem devagar. Com a outra mão, ela acaricia o meu rosto, olhando diretamente nos meus olhos.

- Vamos faltar no trabalho hoje? - ela fala, subindo ainda mais a mão.

- Eu queria muito, mas hoje tem duas pessoas de folga e eu não posso faltar.

Ela me deita na cama, ficando em cima de mim, e fala "Posso te ajudar a tirar suas roupas íntimas", olhando para mim.

Mas logo somos interrompidas, alguém bate na porta. Lucy sai imediatamente de cima de mim, eu pego minha toalha e me cubro para abrir a porta.

Era o meu pai, falando para mim não me atrasar. Logo ele sai indo em direção à cozinha.

Eu olho para Lucy e ela fala "Quer morar comigo?" Eu afirmo com a cabeça e vou em direção ao banheiro.

Após sair do banheiro e me vestir, Lucy também tomou um banho. Depois fomos para a cozinha para tomarmos café juntos.

Lucyte

Quando nos sentamos à mesa, eu disse "bom dia". Eu estava um pouco envergonhada por ter agido como uma doida ontem.

- Me desculpe por ter feito você beber tanto ontem. - meu sogro disse, me oferecendo um pão quentinho.

- Não faço tudo que meu marido pede, por favor. - minha sogra disse, colocando seu café em uma xícara.

Eu apenas afirmava com a cabeça enquanto servia meu café.

- Meu pai está querendo te dizer que gosta de você, só não sabe como falar. - Delma disse olhando para o pai.

- É isso aí. - ele afirma, com a cabeça baixa.

Todos rimos, e quando terminamos o café, todos foram para o trabalho. Levei Delma até o trabalho dela e depois fui para casa me arrumar para ir para o meu. Eu estava indo de bicicleta, já que o ônibus já tinha passado.

FINALZINHO DO EXPEDIENTE

Fui até o ponto de ônibus, cheguei perto da minha sogra e falei:

- Oi, sogra, quer uma carona?

- Não, muito obrigada, ainda tenho muito o que viver - ela fala, apertando o freio da bicicleta.

- Deixa que eu levo as sacolas. Te vejo na sua casa.

Ela me entrega as sacolas e eu vou para casa.

Eu estava feliz, pois vou ficar de férias e assim posso organizar minhas coisas para começar a me mudar.

Fui para a casa da Delma e fiquei conversando com ela. Ela falou que ia me ajudar a comprar as coisas da casa. Ficamos grudados a tarde toda.

No dia seguinte, de manhã cedo, me arrumei e fui até a casa da Delma para levá-la ao trabalho. Fomos andando de mãos dadas até lá, e a mesma coisa aconteceu quando fui buscá-la.

Enquanto eu estava esperando ela vir, uma garota tocou no meu ombro e falou:

- Nossa, você não mudou nada - ela falou com um sorriso no rosto.

- Desculpe, você deve ter me confundido com alguém - falei me afastando dela, mas ela veio me seguindo.

- Sério que você não me reconhece? Eu vim de tão longe para te ver e você me trata como se não me conhecesse?

- Primeiro: eu não pedi para ninguém vir até mim. Segundo, eu não te conheço e terceiro... me deixa em paz.

Ela ficou com os olhos arregalados e logo falou: "Acho que você não está tendo um bom dia, depois nós nos encontramos." Logo ela se afastou.

Delma chega segurando minha mão e fala que já está pronta para ir. Ela pergunta se eu estava bem, então fui contando para ela durante o caminho.

Fomos para minha casa, fiz um almoço só para nós duas. Tentei ser romântica, mas quase coloquei fogo na casa, o arroz saiu todo queimado e o que se salvava era o macarrão.

Pela tarde, eu a levei até o apartamento para ela conhecer, e ela até estava imaginando onde cada móvel ia ficar. Amanhã mesmo nós íamos começar a comprar. Eu não via a hora de estar morando aqui.

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sonho ou realidade ( Romance sáfico )Onde histórias criam vida. Descubra agora