Capítulo III

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Eram 6 horas da noite e o Sol já tinha se posto na cidade, os postes da rua já irradiam suas lâmpadas e havia poucas pessoas. Mariah estava voltando da biblioteca onde passava as tardes para estudar e ler um bom livro. Ela passou pela rua e estava a poucos metros de casa quando notou algo estranho, como se estivesse sendo observada. Ela olhava para os lados e notava que não havia ninguém quando, de repente ela ouve um grito de socorro, então ela rapidamente corre meio sem rumo e desesperada e acaba parando numa rua deserta.
- O que foi isso? O que tá acontecendo? – dizia a garota com medo e aterrorizada.
Então ao longe naquela rua deserta, ela viu um ser comendo algo no chão e parecia ser bastante faminto e voraz, ela foi se aproximando lentamente e então a criatura olhou na direção dela com os olhos vermelhos e de repente as luzes da rua piscaram, fazendo a criatura sumir. Com medo, Mariah corre olhando para trás e tropeça sem querer em algo no chão a fazendo cair. Ela se levanta e ver um corpo totalmente dilacerado e comido, restando somente partes espalhadas e sangue pelo chão. Assustada ela se afasta ainda no chão e topa com algo atrás. Ela então vira e a criatura urra mostrando seus dentes afiados a assustando e fazendo ela se levantar rapidamente correndo contra a direção do monstro.
- Socorro, alguém me ajuda – gritava a jovem.
A criatura se movia rapidamente, e saltou por cima da garota a derrubando com o empurrão. A fera ficou por cima da garota e quando parecia que ia devorar ela, um vento cortante passa pela criatura, a fazendo gritar e em seguida explodir. A garota tão assustada com o que aconteceu acaba desmaiando no chão sem enxergar o jovem homem que a resgatou. Ele parecia forte e misterioso e com uma aparência bela e ao mesmo tempo maligna. Ele colocou a jovem nos braços e a levou no colo até a antiga casa que existia ali. Quando chegou, ele a colocou num sofá e acendeu a lareira e colocou sua espada no canto e retirou sua capa das costas.
- Mais um pouco e ela tinha sido devorada por aquele vampiro. Pobre garota... – dizia ele olhando ela deitada no sofá. Então ele tirou os cabelos dela do pescoço revelando o pescoço. Isso o atiçou bastante como um banquete bem preparado e inocente. Quando ele abriu um pouco a blusa, ele viu o colar da garota e hesitou. Ele olhou para o pingente como se fosse algo antigo e que trouxesse velhas lembranças.
- Não é possível... Não pode ser ela... – dizia ele chocado e impressionado. Então rapidamente ele pegou a garota ainda desmaiada e a colocou novamente nos braços e olhou para ela.
- Seja ela quem for, preciso deixar ela num lugar seguro e assim saberei que está segura. E estranho ela está com esse colar...- dizia o jovem levando ela até a sua casa, graças ao seu sentido de rastreamento.
Chegando na casa de Mariah, ele deu um salto ficando no parapeito da janela de Mariah, colocando a mesma na sua cama. Ele a cobriu e antes de ir deixou uma rosa carmesim na cabeceira da cama e saiu. Já era dia quando Mariah acordou de seu desmaio, ela olhou estranho para onde estava e percebeu que estava em casa. Confusa e meio atordoada ela se levantou e foi pro banheiro, quando saiu e foi pentear seu cabelo. Ela viu a rosa em cima da cabeceira e um papel embaixo. Ela pegou a rosa e a cheirou, sentindo o doce aroma da rosa e pegou o papel e leu:

“ Olá jovem garota, você deve ter estranhado sua aparição no quarto, eu a deixei em sua casa depois do ataque que sofreu ontem por conta da criatura. Tome cuidado garota e proteja esse pingente a qualquer custo. Tenho a impressão que vamos nos encontrar muito em breve.”
A.T

A Maldição do VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora