SETE I cachorrinho

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Boa madrugada leitoras e leitores! 

Primeiramente, desejamos que vocês tenham um novo ano maravilhoso - e tão gostoso quanto esse capítulo! 

As autoras tiraram um tempinho de férias para as festas de fim de ano e por isso pedem desculpas pela demora em atualizar, mas temos certeza que vocês irão nor perdoar após ler esse capítulo! 

Baixem as luzes, estejam confortáveis ao lado de suas garrafinhas de água e vamos desidratar! 

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POV AMAURY

Lentamente, alcançando seu pescoço e o apertando para ouvir um gemido sôfrego porém delicioso sair dos lábios de Diego, enquanto a outra mão ia ao sul, apertando aquela cintura que se encaixava perfeitamente em minha palma, me aproximei do seu ouvido sussurrando.


Sabia que minha voz mexia com ele e usaria todos os sentidos possíveis para deixá-lo adestrado á mim


- Tô colocando no bolso da sua calça, o endereço de onde você vai me esperar. Pega um Uber agora, vai pra esse local e me espera ajoelhado com a coleira nas mãos, cachorra - Deslizei por entre o vão dos tecidos um papel com o endereço de um motel, demarcando um quarto específico já reservado para nós, finalizando com um tapa na bunda que abafou mais um gemido de tesão pelo estalo que deu


Ele iria na frente, e em seguida eu iria com meu carro para não levantar suspeitas. Como dominador, e além disso, amigo, oferecer proteção e segurança a ele era minha obrigação e jamais o iria expôr a qualquer risco.


POV DIEGO


Senti cada centímetro do meu corpo estremecer deliciosamente com a voz rouca de Amaury em meu ouvido, sua barba farta roçando levemente em minha pele, as palavras saindo de sua boca e surrando minha alma. Foi a ordem mais gostosa que eu já ouvi. Seria um pecado não obedece-lo!


Segui o indicado, verificando o endereço escrito de forma tão caprichada no papel e o passando para o aplicativo do Uber em meu celular.


Foram os 6 minutos mais longos de minha vida.


Entrei naquele HB20 preto com o coração saltitando, os poros oriçados, meu corpo dando leves sinais de excitação só de imaginar o que Amaury faria com aquela coleira. Tentei não morder os lábios ao lembrar de como ele fodia ridiculamente bem, mas era quase impossivel me controlar. Só saí do meu transe quando, depois de alguns longos minutos, o motorista me informou que haviamos chegado.


O céu estava tingido da cor lilás, com alguns nuances de laranja e amarelo, anunciando que em breve o sol iria se pôr.  Entrei no Motel, passando pela recepção que já havia reservado o quarto, me entregando a chave que segurei fortemente em minhas mãos. Eu ainda não entendia o porquê, mas me senti como um adolescente experimentando um entorpecente pela primeira vez, o sabor do proibido só me saltava ainda mais os olhos, me fazendo engolir á pulso o sorriso que quis se abrir ao ficar face a face com a porta de nosso quarto.


POV AMAURY

A ansiedade sacudia minha alma e a deixava como uma fera selvagem prestes a rasgar meu peito! Eu estava magoado com o fato dele amanhecer com outro, alguém que com certeza ele teria beijado naquela noite e eu sabia que eram coisas que ele jamais faria comigoE se fizesse, tinha medo que acabasse tudo entre nós. 

LOOK ME | dimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora