DEZ I me deixa?

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A dona das sextas (Roberta) veio soltar esse capítulo surpresa pra vocês por alguns motivos: 

1. Entreter as leitoras que ficarão acordadas nessa madrugada 

2. Ajudar o surto das que vão no show do/da Diego hoje 

3. Vingar o Diego da Look Me pois NÃO AGUENTAVA MAIS sentir o Amaury falar na minha cabeça (Vocês sabem bem como me relaciono com meus personagens, cês pagam hospício pra mim?) 

Hoje o Marcos vai pra casa do caralho e eu to pulando de felicidade junto com o Amaury! Venham pular comigo também! 

Stefany, eu sei que teus planos com o Marcos e com o Diego eram outros, mas eu, o Amaury, a Kawanny e nossa crença pelo amor romântico tão vencendo viu? 

Uma ótima leitura! 

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POV AMAURY

Mal havia começado a manobrar o carro na garagem do meu apartamento quando recebi uma mensagem um tanto estranha de Diego. Havíamos acabado de nos ver, o que imediatamente me fez ficar preocupado com o teor do texto


Numa frase curta, Diego dizia que precisava de mim. Aquela mensagem poderia significar tanta coisa, de tantas formas. Queria acreditar que eram apenas alguns morcegos em seu apartamento novamente, coisa que acontecia com frequência e deixava meu pequetito tremendo de medo, mas a sensação dilacerante no meu peito me dizia que não, ele não precisava de mim para espantar morcegos


Apenas fiz a volta com o carro e rumei para seu apartamento imediatamente. Eu estava exausto do ensaio, confuso com toda aquela entrega de Diego naquele sofá, porque suas palavras sempre giravam na minha cabeça em torno de não beijar, não se apaixonar, mas suas ações diziam ao contrário! Naquele sofá, eu me senti desejado além de mero fetiche sexual. Senti que ele me queria genuinamente, mas não quero acreditar nas vozes da minha mente que diziam que ele estava apaixonado por mim diante daquele ciúmes e da sua marcação de território que me fez perder totalmente o interesse por Henrique


Num momento eu estava convencido de que minha relação com o Diego seria apenas de dominação e que nunca dariamos um beijo sequer longe das câmeras, fora de nossos personagens e por isso havia decidido me abrir para outras pessoas. Mas num outro instante ele estava ali, mais vivo do que nunca, o sentimento de esperança que eu tinha por nós dois juntos.


A verdade é que eu estava perdidamente apaixonado por ele, há muito antes do nosso contrato. E justo quando ia tirar isso do meu coração, ele me chamou...


Me chamou de meu grande amor, e isso me bagunçou. Eu tinha medo dele estar apenas brincando comigo, apenas falar o que eu desejava ouvir na cama, mas seus olhos...


Seus olhos foram tão sinceros quando ele falou, que eu mesmo não aguentava mais esse chove não molha!


A rua de Diego era bem movimentada, e minha ansiedade de chegar nele era tanta que para mim era muito mais fácil estacionar na rua do que entrar para a garagem do condomínio. Minhas pernas sentiam uma necessidade de correr até ele com aquele pressentimento que me deixou preocupado naquela mensagem que não foi respondida com minhas ligações enquanto eu dirigia de encontro a ele


Estacionei há metros da recepção do condomínio quando o vi e meu corpo gelou na medida em que ia chegando perto dele.  Diego estava encolhido sentado nos degraus da entrada do condomínio, a princípio cansado e respirando de forma irregular, como se estivesse corrido. Mas eu entendi bem o que havia acontecido quando ele levantou o rosto quando sentiu minha presença

LOOK ME | dimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora