𝗖𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗼 | 𝘁𝗮𝗲𝗻𝗻𝗶𝗲. 🫀✧˚ ༘ ⋆。˚
𝖮𝗇𝖽𝖾 Jennie Kim é uma garota de dezessete anos que sofreu um acidente de carro e acabou quebrando uma das pernas. Enquanto está internada no hospital, Jennie conhece Taehyung, de dezoito anos, q...
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O barulho da tempestade ecoava meus ouvidos fazendo eu sentir um enorme frio na barriga. Os relâmpagos acompanhados de um vento forte, traziam dificuldade para os carros que habitavam a estrada. Um desses carros, era o da minha família. Estávamos eu, minha mãe e meu pai indo passar o natal na casa da minha avó no interior. Mas naquela noite, a chuva nos surpreendeu. A tempestade estava tão forte quanto os batimentos cardíacos dentro do meu peito.
── Querido, vamos parar um pouco, a chuva está muito forte. ── Minha mãe falava para o meu pai pela segunda vez.
── Já estamos perto, só mais um pouco. ── Meu pai respondeu.
De repente, só ouvi um barulho enorme e meu corpo se chocar contra o banco da frente do carro. Abro meus olhos e vejo uma ambulância e bombeiros colocando meus pais em uma maca. Meu corpo estava gélido, eu não conseguia me mexer. Não sentia minha perna direita. Não entendia o que estava acontecendo.
──── horas depois.
Eu acordei deitada sob uma cama de hospital. Sentia uma dor de cabeça e minha perna doía também. A primeira coisa que veio na minha mente foi: Cadê meus pais? Chamo imediamente por minha mãe até uma enfermeira chegar.
── Calma, senhorita Jennie!── A enfermeira me falava descobrindo minha perna que estava muito inchada.
── Cadê minha mãe e meu pai? Cadê eles? ── Questiono nervosa com a situação.
── Eles estão bem, estão em outro quarto, não se preocupe! Agora não se mexa, preciso cuidar da sua perna. ── A enfermeira afirma e eu sonolenta jogo minha cabeça na cama e acabo dormindo.
──── Dia seguinte
Os médicos me disseram que o acidente de carro fez com que eu quebrasse uma das pernas. No primeiro momento eu fiquei muito nervosa, pois o que eu mais amo fazer é dançar, e não iria mais poder fazer isso por algum tempo. Depois, eu fiquei mais calma, agradecendo por não ter acontecido coisa pior comigo e com a minha família. Meu pai havia machucado as costas, mas já estava estável. Minha mãe bateu o rosto e teve alguns ferimentos, mas também estava estável. Eu não podia andar, então estava na cama internada no hospital até poder receber alta.
Olho para o outro lado do quarto, e vejo um garoto de cabelos escuros meio ondulados, magro e de pele um pouco pálida. Ele estava com fones de ouvido. A música estava tão alta que eu poderia ouvir a calma melodia de jazz.
── Você vai acabar ficando surdo. ── Falo sozinha pensando que o mesmo não havia ouvido.
── Oi? Ah, surdo não! Jazz é terapia para os meus ouvidos.── O garoto fala olhando pra mim sorrindo.
── Também gosto de jazz. ── comento tentando me distrair da situação do hospital.
── É o melhor gênero musical, não é? ── O garoto fala animado.
── Humm.. acho que eu ainda prefiro pop ou rap. ── Falo com um sorriso tímido.
Olho então para o garoto e percebo que ele não tem nenhuma mão ou perna, ou qualquer outra parte do corpo quebrada. O que será que ele faz aqui? Ignoro esse pensamento e pego meu celular que não mexia desde o ocorrido. Vejo algumas mensagens e decido tirar uma foto na cama do hospital, somente para registrar.