–Que diabos você é daltônico ou o quê? Ou simplesmente ta me achando com cara de vadia? – A mão da garota de cabelos coloridos estalou no rosto de Max, o tapa deixou uma marca quente em seu rosto. De acordo com Max ele não tinha sido inapropriado ou desrespeitoso, na verdade ele foi mais como lisonjeiro. Apesar de ele estar desesperado para levá-la ao sótão.
E para piorar aquela tinha sido a quinta pessoa que recusou a flerte de Max e olhou para o capitão como se ele tivesse com varíola.
–O que diabos eu fiz? –Max começa, quando derepente captou o olhar sorridente do outro lado da sala. –Nat? – Max diz quando a garota conhecida como Jaya membro da equipe de lider de tocida dos Warriors Cats, sai, enfurecida.
Max encara o garoto desconfiado, se sentindo mais quente que o inferno. Ele vai até Nat o olhando de cima abaixo, estranhos pensamentos circulando em sua cabeça.
–O que há de tão engraçado? – Seus olhos se estreitaram, avaliando o menor.
Sua escolha de camiseta rendeu a Max uma revirada de olhos. Sério, um design de gladiador com as palavras (Hurt) e (Love) para uma festa?
Bem, não é realmente a estampa cafona que irrita Max, mas sim como a camisa gruda no peito suavemente construído do jovem, e revela um pedaço de pele em sua cintura - o suficiente para mostrar a faixa da Hugo Boss.
E essa cintura! Tão fina que iriam se perder em mãos grandes. Qualquer um notaria – exceto Max, é claro, que definitivamente não estava olhando.
– Você é uma pessoa ridícula – Max rir fazendo a sua cara de paisagem novamente.
Então o capitão recém-esbofeteado finalmente vê o copo rosa em sua mão... droga... Ele também quer transar.
– Isso deve ter doído – Nat aponta para o rosto avermelhado de Max, tomando um grande gole, enquanto colocava um sorriso travesso que sinceramente estava mexendo com Max de um jeito que ele não queria.
–O que você está fazendo aqui? – Ele pergunta, um fogo familiar ardendo em suas entranhas. – Você não deveria estar fora da cidade? – Ele continua, lembrando que Nat deveria voar para Phuket para o casamento da irmã neste fim de semana.
–Os planos mudaram – Nat diz encolhendo os ombros. Infelizmente, inundações imprevistas adiaram a cerimónia para Agosto – daqui a dois meses. Seus olhos examinam brevemente os braços e o torso de Max, acentuados pela regata levemente de malha que ele está usando. Embora o tenha visto completamente nu no vestiário, isso nunca deixa de chamar sua atenção.
Nat sempre foi um garoto reservado até o ano passado, quando inesperadamente entrou nos chuveiros comunitários. Net, seu companheiro de equipe e centro do time, disse a ele que ele poderia ser um ator se sua carreira no basquete fracassasse - algo que Nat sabia que era um exagero, mesmo que ele tivesse um rosto agradável.
Foi nesse dia que o pequeno decidiu abandonar a timidez e se envolver mais com sua equipe, tendo passado um ano admirando-os em silêncio. Era o momento dele ser admirado também. Ele era como um gatinho aprendendo a brincar com um novelo de lã, antes de eventualmente se transformar em um dos gatos selvagens. Tudo ia bem até que, inexplicavelmente, ele se viu em desacordo com o capitão – um conflito que permanece um mistério até hoje.
Apenas Nat sabe o verdadeiro motivo, que o time acreditava ser apenas uma implicância infantil. As pessoas faziam algumas especulações também.
Max roubou a namorada de Nat? Ou espalhou rumores desagradáveis sobre ele? Isso era improvável. A tensão parecia vir dos métodos não convencionais do capitão e das reclamações de Nat ao treinador Bas, questionando a adequação de Max como líder.
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COLOR PLAY
FanfictionNat apreciava a ideia daquela queda. Não em seus braços, claro. Mas no chão. Talvez até danificando aquele nariz perfeito no processo. Se ele tivesse alguma sorte. Seria ideal em poço sem fundo de onde o infame capitão jamais sairia.