–Uau, eu não sabia que você gostava desse tipo de música –Nat murmura, a música suave vindo da frente da caminhonete de Max se mistura com os sons ambientais da noite em torno do pequeno penhasco de frente para o mar.
Sorrindo, Max coloca as mãos em seu abdômen, saboreando a tapeçaria de luzes trêmulas acima deles enquanto estavam deitados na carroceria de sua caminhonete.
A brisa salgada faz cócegas em seu nariz. Max adora isso. Este é o seu lugar favorito; um lugar onde a montanha encontra o mar.
–As aparências enganam–Ele responde, lutando para manter a calma apesar da atmosfera elétrica que permeava o ar momentos atrás.
Os batimentos cardíacos de Nat aceleram, palpáveis mesmo em meio ao ambiente tranquilo.
–Você tem uma configuração e tanto aqui– Ele observa, surpreso com o contraste na atmosfera entre a festa na mansão de James e o local secreto do capitão do time. – Você planejava trazer alguém aqui esta noite? –O atacante tem que perguntar, sentindo o cobertor macio em seus braços.
–Não. Nunca trouxe ninguém aqui antes. Geralmente venho aqui para ouvir música e organizar meus pensamentos. Principalmente nos dias em que só preciso de uma fuga.
–Ah...–Nat suspira. – Era aqui que você estava quando Net te convidou para sair para beber na quarta-feira, mas você recusou?
–Sim. Encontrei este lugar há dois anos. É tranquilo e longe das luzes da cidade – Ele continua suavemente, sua voz ficando mais suave enquanto seus olhos vagam pelas constelações. – Eu realmente adoro observar as estrelas. Você vê aquela coisa que parece uma concha lá em cima?– Max aponta para ele. –Essa é a Ursa Menor – Acrescenta ele com entusiasmo.–A estrela mais brilhante se chama Polaris, a Estrela do Norte. É tão linda. A estrela mais brilhante do céu. Isso meio que me lembra... bem, deixa pra lá. É lindo, não é?
–Hmm– Nat cantarola, levantando-se na caçamba acolchoada da caminhonete. – –Lembra você do quê?
–N...nada– Max sussurra, tentando sem sucesso manter seu rosto escondido do olhar penetrante de Nat.
–Você gaguejou!
–Não... eu não fiz!
Nat se aproxima, sua curiosidade despertada.
–Aí está de novo! Você gaguejou!
Encontrando os olhos de Nat, Max fica surpreso. São como galáxias em miniatura, fascinantes e infinitamente complexas. Tudo o que ele quer é se perder neles e então sentir a pressão suave daqueles lábios tentadores da cor de cereja mais uma vez.
Sentindo o hálito quente de Nat acariciar seu rosto, Max tenta mudar de assunto.
–Você está nervoso?
–N... não de jeito nenhum – Nat responde, sua própria voz tremendo levemente.
Max ri, dissolvendo ainda mais a tensão.
–Você também gaguejou – Ele ressalta, fazendo o coração de Nat disparar. Como ele não percebeu esse lado dele antes? É cativante, para dizer o mínimo.
Você é tão estúpido, Nat! Tão estúpido!
–E.. eu– O jovem gagueja novamente, procurando as palavras certas para articular seus sentimentos. –Eu realmente não deixei ninguém... Bem, você entendeu o que eu quis dizer...– Seu sussurro é quase abafado pela noite, e sua mão pousa suavemente no braço de Max.
–Eu sei que você tem paixão por cozinhar, gosta de girassóis e não gosta de dias chuvosos porque não gosta de pegar resfriados– Max murmura, seus dedos roçando levemente o braço de Nat, saboreando o contraste da pele macia e dos músculos tensos. abaixo. – Você é sempre o último a sair do treino, focando em aperfeiçoar cada cesta, e você tem uma queda por HQ's. Além disso, você definitivamente vai ganhar um cachorro depois da universidade, a julgar pela maneira como você acaricia cada vira-lata que encontra depois do treino.
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COLOR PLAY
FanfictionNat apreciava a ideia daquela queda. Não em seus braços, claro. Mas no chão. Talvez até danificando aquele nariz perfeito no processo. Se ele tivesse alguma sorte. Seria ideal em poço sem fundo de onde o infame capitão jamais sairia.