brincadeiras à tarde

372 56 69
                                    


— Papai! — A garotinha abraçou-o, toda feliz. — Papai?

Hyunjin olhava para um ponto fixo dentro do apartamento de Minjeong, e na sua cabeça tocava o replay da fala de San. Minjeong, para tentar acordá-lo de seus pensamentos, abana sua mão na frente dos olhos do ex-namorado. o Hwang pisca e então percebe os bracinhos de Jiyeon agarrando suas pernas, e dá um sorriso.

— Oi amor, sentiu saudade? — Se abaixou para igualar a altura, e a abraça.

— Sim! Quero colo.

Levanta-se novamente, e pega a pequena em seus braços, a qual deitou a cabeça em um dos ombros do pai, sonolenta.

— Então... — Minjeong sussura. — Como foi?

Hyunjin voltou a pensar no assunto, e o nervosismo daquele momento voltou a tona. Depois da proposta do mais velho, houve um longo silêncio, pois o Hwang não tinha a menor ideia do que dizer. Cerca de um minuto depois, San diz que pode esperar por uma resposta, e o resto do jantar foi livre de conversas. A única coisa que o universitário quis fazer foi enterrar sua cabeça em algum lugar, mas em contraste a ele, seu veterano não parecia nem um pouco incomodado com a situação. Assim que acabaram o jantar, se separaram e Hyunjin não conseguia tirar aquilo da sua cabeça.

— Foi legal. — Gaguejou um pouco na fala. — Preciso ir. — Sorriu sem jeito, e deu um leve tchau para Minjeong enquanto já andava em direção aos elevadores.

— Só isso? — Murmurou, assistindo Hyunjin pelas costas.

Assim que chegou em casa, colocou Jiyeon para dormir, a qual já estava em seus pijamas por causa do horário em que Hyunjin a foi buscar. Já o mais velho decidiu ir estudar para aliviar os pensamentos, no entanto, ainda se via olhando para lugares aleatórios de seu quarto enquanto pensava no assunto.

San era cativante, com certeza, mas Hyunjin nao tinha a capacidade de usar uma pessoa para esquecer de outra. o Hwang não queria aceitar, porque no fundo não queria perder o interesse por Jeongin. No entanto, sua opinião poderia mudar, e o Choi disse que esperaria.

Não. Isso seria o usar como estepe, e Hyunjin definitivamente não queria isso.

Mesmo assim, era uma boa proposta, não podia a jogar no lixo sem nem pensar direito. E como Hyunjin não estava tentando conseguir nada com seu colega de departamento, San não poderia ser considerado estepe.

A ideia foi do Choi no final das contas.

[...]

Passaram-se alguns dias, e Hyunjin manteve-se em silêncio quanto a San, como se fingisse que nada havia acontecido. Já seu relacionamento com Jeongin não evoluiu em nada, pois Hyunjin já era muito ocupado, e quando tentava evitar alguém, era bem fácil.

Como em qualquer boa tarde, buscou sua filha mais cedo da creche, pois recebeu uma folga do estágio após a conclusão de um trabalho importante. Com o maior sorriso nos lábios enquanto via aquele rostinho no retrovisor, dirigiu para o parquinho, preparado para vê-la se divertir a tarde toda e conversar sobre o tempo com as mães das outras crianças.

Assim que estacionou na praça, ouve seu celular tocar, mas esse estava nas mãos de Jiyeon, que antes brincava em algum dos aplicativos reservados para ela. A pequena, sem saber quem é, clica em atender sem querer, e antes que causasse algum problema, Hyunjin tira o aparelho das mãos da criança, dando uma leve olhada no nome antes de falar qualquer coisa. Era Jeongin.

— Oi? — Falou meio atrapalhado.

— Ah, oi hyung. — Respondeu a doce voz pelo telefone, a qual só de ouvir novamente fazia o coração de Hyunjin bater mais rápido. — Na verdade estou ligando no lugar da minha irmãzinha. Ela quer convidar a Jiyeon para brincar com ela hoje ainda, se vocês estiverem livres.

𝐊𝐈𝐃'𝐒 𝐏𝐋𝐀𝐘 ; 𝗁𝗒𝗎𝗇𝗂𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora