A obra a seguir contém conteúdo sensível, então, caso tenha sensibilidade à violência, não é recomendado ler o capítulo a seguir; podem passar para o seguinte capítulo se assim desejarem.
Desculpa a demora para postar o seguinte capítulo. Semana passada foi uma semana... uma semana, aí não postei, mas estou escrevendo os seguintes capítulos. Por favor, continuem a acompanhar essa obra.
Boa leitura!
____________________________________Sendo arrastado pela entidade de natureza maligna, Daniel tentava se agarrar a algo enquanto era arrastado para a floresta repleta de ébano, tentando agarrar pedras que se desprendiam do chão, segurar troncos apesar da falta de força, o que fazia suas mãos cederem, tentando prender suas unhas no solo lodo, porém, suas unhas eram arrancadas após tentar inúmeras vezes, tentando impedir seu destino nefário.
"Urgh~ arhh!!!"
Seus gemidos de dor ecoavam por aquele labirinto arbóreo. Daniel vislumbrava vultos, formas incompreensíveis e dentre outras coisas que iriam além da razão, que se encontravam espiando, escondidas e ocultas, como se esperassem uma oportunidade, como predadores vigiando sua caça. Não era impossível imaginar seu fim caso fosse largado ali; aquela criatura que o arrastava já era para ele o algoz da própria morte e desespero. As roupas de Daniel estariam totalmente rasgadas e cobertas de lama e lodo; seu corpo estava totalmente impregnado com a lama daquele local fétido, um fedor de enxofre era perceptível, além do fedor putrefato que parecia vir de todas as direções. Apesar da ausência quase inexistente de luz, Daniel conseguia perceber que a lama tinha uma cor diferente de um vermelho vivaz.
Daniel havia desistido de lutar contra, deixando-se ser levado; ele já havia se entregue ao seu destino, quando sem qualquer aviso prévio, é jogado para frente, caindo em um chão rochoso, o qual lhe causava ferida, porém, a superfície daquele chão era anormalmente lisa. Havia bifurcações naquele chão, bifurcações que pareciam apresentar uma estranha natureza geométrica. Daniel percebia que estava em cima de uma enorme plataforma de pedra, a qual havia um desenho de um enorme pentagrama. Seus olhos arregalados tremiam ao observar todo o corpo de Daniel.
"Hoho, então você percebeu?!?!"
Naquele momento, o rosto da criatura estava próximo ao de Daniel, a voz daquela entidade parecia a voz rouca de um velho, ao mesmo tempo que uma voz tão grossa de tonalidade inumana, além de uma voz feminina, sua voz era uma miríade de expressões sonoras, tons, intensidades, ritmos, entonações, totalmente diferentes uma das outras. A reação daquele ser ao perceber que Daniel havia descoberto sobre o que se tratava aquele enorme disco de pedra com uma estrela e palavras escritas nos vãos da estrela, o ser ficava impressionado que alguém houvesse reconhecido.
"Você é o primeiro humano a reconhecer meu trabalho, de fato, fico perplexo que os humanos tenham tais estudos, depois de criarem a tecnologia."
"... o que?... eu só sei disso porque estudei por fora..."
O rapaz, de alguma forma, conseguia reunir forças para responder à criatura, apesar do medo esculpido em seus ossos pelas cenas que presenciou.
"Um autodidata? Isso é ainda melhor. Estarei satisfeito quando assumir o controle do seu corpo."
"... que?..."
"Oh, tudo bem você não saber disso, é algo natural, levando em consideração que círculos mágicos como esse podem ter diversas funções."
O ser parecia esboçar satisfação e orgulho pelas coisas que ele possuía conhecimento.
"Mas deixando o papo furado de lado, está na hora de começarmos."
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O Último Entardecer
FantasyO mundo foi tomado por uma anomalia desconhecida, bestas saídas mitologias antigas, contos de fadas e algumas que conseguiam burlar o próprio coeficiente intelectual humano, aquele era o mundo o qual havia sido engolido pela "Lua Carmesim", uma segu...