Capitulo 3: Desespero onirico

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Atenção: Os nomes dos personagens e locais são fictícios, para respeitar a privacidade dos envolvidos.

Necro Doctor: Não se esqueçam de comentar, favoritar e compartilhar para me ajudar, com a divulgação da obra, obrigado pela atenção e tenham uma ótima leitura ^-^.

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Estendo seus braços, pronto para saltar, Daniel se encontrava a um passo da morte.

"Eu vou me encontrar com aquele idiota quando eu acordar."

Seus olhos fechados, seu corpo se inclina para frente, com seus pés no corrimão, quando alguém repentinamente o puxa para trás, fazendo-o cair de bunda no chão.

"Urgh, QUE MERDA!"

Quando ele olha para frente, vê do seu lado direito um homem de cabelos escuros com uma barba por fazer à sua frente; aquele homem estava com suas roupas rasgadas e cobertas de sangue, segurando uma placa de pare com sua mão esquerda.

"O que você está fazendo, garoto?!?! Está querendo se matar?"

Olhando para o homem, Daniel olha para o lado.

"Não é da sua conta que porcaria estou fazendo da minha vida."

Daniel se levanta ainda mancando, virando suas costas para o homem, o qual de forma brusca agarra seu pulso.

"EI! QUAL É A PORRA DO SEU PROBLEMA?!?! ACABEI DE SALVAR SUA VIDA, SEU MERDINHA!!!"

"URGH, ME SOLTA, PORRA!!! EU NÃO PEDI A PORRA DA SUA AJUDA!!!"

"Moleque ingrato do caralho!"

O homem de repente pula em Daniel, jogando-o no chão, agarrando seus pulsos e o prendendo no chão.

"Você parece a porra da minha ex-mulher; aquela vadia só fazia reclamar, mas eu mostrei pra ela abrir a cabeça daquela vagabunda com a faca de cozinha... hahaha."

A reação e as ações do homem aterrorizavam Daniel. Ele não esperava por algo como aquilo.

"Você até que não tem um corpo ruim, hein? Deixa eu ver melhor seu corpo."

"ME SOLTA, SEU DESGRAÇADO MALUCO!!!"

Daniel lutava contra o homem, enquanto o mesmo levantava seu casaco, tentando tirar suas roupas.

"CALA BOCA, SEU MERDINHA!!!"

Assustado pelo som intenso, o homem olha na direção do som, o qual havia ocorrido na direção do shopping.

"MAS QUE MER-..."

CLANK!

O homem não havia conseguido concluir sua frase, mas Daniel conseguia sentir algo quente escorrendo sobre ele.

"DROGA."

Daniel estava chorando revoltado e indignado pela situação, pensando que aquele cara havia feito algo estranho com ele. No entanto, ao virar seu rosto em direção ao homem, ele via que a cabeça do homem havia sido decepada do corpo. O que ele havia sentido escorrer em suas costas era o sangue do homem que jorrava de seu pescoço. O corpo sem vida do homem caía sobre Daniel, o qual estava em choque e pânico pela situação.

Com seus olhos arregalados, Daniel permanecia imóvel, mas ele tinha a visão de algo naquele momento. Era algo difícil de identificar, parecia algo como um objeto cilíndrico repleto de subdivisões, lembrando de certa forma uma vértebra, movendo-se como se estivesse vivo e serpenteando. Aquela coisa se movia parecendo retornar na direção da explosão. Daniel via a ponta daquele objeto, algo semelhante a uma ponta de lança ou algum tipo de ferrão, coberto de sangue com a cabeça decepada do homem grudada nele. A cabeça havia sido atravessada pela boca do homem, cujo maxilar estava totalmente destruído, muito provavelmente pelo impacto daquele objeto que se movia em alta velocidade.

O Último EntardecerOnde histórias criam vida. Descubra agora