🍒Once upon a time [Jikook]🍒

🍒The Father-in-Law 1🍒

⚠️
Erótico
Age Gap
Assédio sexual
Violência física
Dom/Sub

JIMIN
🍒

Eu olhei mais uma vez para a mensagem de texto e respirei profundamente tentando me acalmar.

Minhas mãos apertaram o celular com tanta força que a película se rompeu, me fazendo xingar um palavrão em apenas cinco minutos desde que proferi o último.

Eu estava cansado e muito decepcionado, mas isso não era novidade, não mais.

Eu caminhei em meio a escuridão e automaticamente esbarrei em um dos brinquedos de Sarang.

O bichinho de pelúcia acendeu cantando uma musiquinha de ninar. Meu corpo relaxou e toda a raiva começou a se esvair de mim, era sempre assim. Tudo o que estivesse relacionado a minha doce Sarang tinha o poder de me acalmar, eu ainda tentava arrumar tudo sozinho.

Eu me ajoelhei para pegar o gatinho cor de rosa e o pressionei contra o meu peito sem me importar de parecer carente e emocional demais, era minha culpa se meu mundo estava desmoronando. Foi minha decisão acreditar nas promessas de um Jeon, mesmo ouvindo todos os conselhos de minha mãe sobre o que ela chamou de;

'O maior erro da minha vida.'

Sarang nunca seria um erro.

Eu escolheria minha filha um milhão de vezes se fosse preciso. Tão pouco permitiria que alguém dissesse que estava estragando minha juventude cuidando da filha de outro alguém, ela era minha.

Se o irresponsável que deveria ser o outro pai dela não a queria, isso é problema dele não meu. Eu lutaria por ela e a manteria segura, não importa o que eu tivesse que fazer para manter a guarda dela.

Meu celular vibrou mais uma vez e o nome do meu ex-marido brilhou no ecrã.

Eu não precisei de muito para saber que a mensagem era uma mentira suja na qual ele nem sequer se empenhou de ensaiar. Nosso relacionamento começou com um romance bonito e cheio de superações.

Enquanto que para ele foi fácil assumir sua sexualidade para a família, para mim foi doloroso e frustrante. Vindo de um lar religioso onde se aprende desde de cedo que não se pode ter tudo o que quer, ter me assumido aos dezesseis foi como uma bomba no seio de uma família tradicional como a minha.

Minha mãe chorou e disse que eu estava condenado, meu pai simplesmente disse que eu não era mais seu filho. Meu irmão mais velho começou a agir como se eu tivesse uma doença contagiosa. Minha tia Sora, foi todo o apoio que tive, aos dezoito eu aceitei o pedido precipitado de casamento do meu então primeiro namorado.

Para mim, eu estava vivendo meu próprio conto de fadas, durante três anos foi assim.

Até que as viagens fora de hora começaram, mensagens por engano de amigos de trabalho.