Capítulo 25

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Quanto mais você se aprofunda nas emoções negativas, maior é a probabilidade de ficar enterrado nelas.

Sentei-me na cadeira em frente à de Rue para apagar as dolorosas imagens residuais que ainda perturbavam minha mente.

"Graças a você, fui salvo."

Felizmente, minha voz não estava tremendo. Rue, que olhou para mim, respondeu com indiferença.

"O sorvete derretido ficaria feliz em ouvir isso."

"... você jogou fora?"

"Eu os entreguei ao gerente do Parque Nacional da Paz. Ambos."

A outra voz que ouvi antes de desmaiar deve ter pertencido ao gerente.

"Senhor. Rue poderia ter comido.

"Teria sido bom, mas tive que levar uma certa pessoa para casa."

Isso foi muito paternalista. Mas apenas balancei a cabeça calmamente, pois não tinha nada a dizer.

Apimentado!– Rue fechou o livro e jogou-o sobre a mesa antes de me olhar nos olhos, com um sorriso.

"Tenho certeza que lhe disse para se sentar em um banco e esperar em silêncio, você também não acha?"

O sorriso sombrio desenhado no escuro era mais estranho do que eu poderia imaginar.

O sorriso estava completamente fundido com a aura única, sombria e linda que as feições de Rue acompanhavam, e parecia que ele iria pegar uma ferramenta do nada em um instante e me bater na parte de trás da cabeça, dizendo 'Não preciso de um cachorro que não ouça!

Então respondi de forma mais modesta.

"Devo-lhe."

"Tem muita gente que me deve. São poucos os que me pagam."

"Não se preocupe, não vou sugar você."

"Tenho que esperar que ele se preocupe com isso."

Que cara inflexível. Devo agradecer por não me deixar na beira da estrada? huh?

"Achei que você poderia precisar de alguém para vigiá-lo enquanto você estava caído, então trouxe você para minha casa. Volte para sua casa na hora certa.

"Você esteve nesta sala todo esse tempo por minha causa?"

"Não eu, meus servos."

Do começo...

A linha traçada pelos lábios de Rue ficou mais espessa.

"Sim, o lixo que nossa adorável senhorita Daisy jogou em mim para lidar."

Fingi não ouvi-lo.

"A empregada não sabe o que aconteceu hoje, então não cometa um deslize na frente dela."

Eu não poderia fingir que não ouvi desta vez.

"Que mentira você contou a ela?"

"A senhorita Daisy queria refletir sobre o que aconteceu outro dia por tentar enterrar uma pessoa, então ela está tendo aulas de educação especial."

"Senhor. Rue... ouvir você falar faz minha gratidão diminuir e minha raiva aumentar."

Encolhendo os ombros com um olhar, ele pegou o livro novamente.

Enquanto eu esperava que ele dissesse mais alguma coisa, ele voltou a ler silenciosamente. Esta foi uma atitude inesperada.

'Achei que você fosse perguntar sobre meu passado.'

The Peaceful Life of a Maid Who Hides Her Power and Enjoys ItOnde histórias criam vida. Descubra agora