capitulo 16

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Desde a reviravolta que tive na minha relação com Lee Minho , algumas coisas haviam mudado, não sei dizer se foi para um lado bom ou ruim eu só sabia que eu gostava do que estava vivendo, há muito tempo eu sonhava com aquilo e ver que um dos meus sonhos estava se tornando cada vez mais próximo de ser realizado eu sentia que mais uma conquista estava aprovada.

Eu tinha oque mais desejei em minha vida, Ter Lee Minho somente para mim, foi difícil ter que passar por toda humilhação só para se aproximar de um garoto.

Alguns diziam ser loucura, Ainda bem que vovó sempre dizia que eu era maluco por isso não me importei com o que as pessoas diziam de mim, meu irmão foi um desses fizeram eu acreditar que desistir seria melhor opção. Mais quando eu tentei desistir, eu vi que não mudaria, meus sentimentos ainda iriam permanecer ali, tantos nas fotos antigas, nos meus pensamentos e no mais importante, no meu coração.

Era tão brega se dizer estar apaixonado por alguém, eu nunca achei que seria amado, era como aquela história, Heather? .  Porém nunca existiu uma heather, eu apenas nunca existi na vida deles.

Eu queria Ir.. não aquele tipo de ir embora para algum lugar, eu queria parar de existir, parar de sentir todas emoções que foram criadas pelo ser humano, mais Lee Minho me fazia querer ficar, eu não podia deixar aquele mundo sem antes ouvir Lee Minho e compreender tudo de errado que tinha dado na nossa relação.

Em um dia, no parquinho nos balançamos rindo juntos e aproveitando cada momento, tomando o picolé do senhor de idade que sempre passava com um sininho , contando quantos pombos tinha naquelas Areias. No outro vocês são dois adolescentes confusos sobre o que é amor, como é amar e como e não se sentir amado.

Dizem que a adolescência é a mais sofrida por causa das novas emoções que sentimos, a carência e o desejo que só aumentava. Mais para aqueles dois garotos, a adolescência foi a parte mais sofrida de suas vidas, deixando traumas e grandes memórias negativas.

O mês tinha se passado tão rápido que quando percebi estava de frente a um espelho tentando manter as lágrimas guardadas dentro de mim, novamente preenchendo a piscina até que ela transbordase.

— Está pronto ? — um enfermeiro perguntou segurando uma máquina em seus dedos, eu não queria ter que passar por aquilo.

Olhei para o lado e toda força de esperança que eu tentava encontrar não foi suficiente, Mi-rae não conseguia olhar pra mim, minha mãe não conseguia olhar para o próprio filho, com o rosto enterrado nos ombros de Kim, seus soluços era o que mais me deixavam intrigado sobre minha situação.

— Tudo bem.. — falei mordendo os lábios..

Jina ficou atrás de mim, segurou minha cabeça e começou a encostar a maquininha em meus fios, quando olhei para baixo o chão já estava imundo..

Não demorou tanto quanto imaginei, me ver diferente pela primeira vez foi tão assustador que o medo começou a voltar.

— ficou bonitão, Minho vai se apaixonar ainda mais — Kim sorriu quando passei as mãos não sentindo ali toda cabeleira no topo, outras lágrimas escorregaram e eu voltei a chorar.

— não quero que ele me veja assim — fui sincero.

— ele esta chegando, que tal se arrumar, vocês vão sair hoje, certo ? — Seungmin tentava me enganar , isolando minhas palavras na tentativa de não me dar ouvidos, isso era tão chato.

— Não sei se quero sair... Eu tô muito.. fe-

— Bonito ? — a voz de um moreno soou atrás da porta,.logo a madeira foi aberta, três rostos foram vistos da visão de dentro do quarto.

Antes que eles pudessem entrar, puxei o gorro das mãos de Kim e coloquei na minha cabeça, escondendo ali minha maior insegurança.

— Félix e Seo vieram aqui te ver... Logo depois, Hwang também vira...

— porque vocês vieram ? — perguntei abaixando o olhar.

— eu os chamei, precisavam te ver carequinha !!!! — Seungmin começou a rir e senti minhas forças ir embora, desde a manhã , que foi o momento que tive a coragem de aceitar a ajuda da enfermeira , era melhor assim, mamãe não aguentava mais ter que limpar o chão do quarto pela quantidade de fios que começaram a cair com as semanas.

— Kim !!! Bang não vai gostar se souber que você jogou a blusa dele no lixo ! — ameacei rapidamente, coloquei minha mãos no gorro segurando só por precaução caso Kim tivesse a incrível ideia de puxar .

— Aquela blusa feia da ex dele ? Joguei mesmo !.

Os três garotos ainda estavam parados na porta, observando o comportamento entre eu e meu irmão, quando Kim se afastou um pouco,.Lee veio até mim e segurou minhas mãos.

Ele se curvou um pouco e beijou o topo da minha cabeça.

— Não precisa esconder... Eu disse que te amarei de todas as formas possíveis..

— mesmo se eu fosse um alienígena? — levantei às sombrancelha não me impedindo de rir.

— Mesmo se você fosse um alienígena.. — ele me encarou, não conseguia desviar meus olhos do seus, aquelas duas bolinhas de gude preta e brilhosa, sempre me lembrando as estrelas.

— Chega !! Não suporto mais ser o único solteiro aqui — Changbin gritou afastando Lee de perto.

— Ei !!

— Não precisa usar nada, quando eu nasci , fiquei careca até meus 10 anos de idade ..

— sério ? — arregalei os olhos tentando não rir.

— não ! Mais foi quase.. então não se preocupe.. Lee vai te amar mesmo se você se transformar em uma lesma .

Acho que ninguém conseguia se manter tão sério quando se tinha Seo Changbin como amigo, ele era a vitamina do grupo , sempre abastecendo as energias de cada um com seus comentários mais que duvidosos.

Desde o dia que Lee disse que estávamos namorando, de forma tão inesperada que fiquei semana sem acreditar e ainda me perguntava de vez enquanto se isso era real ou somente efeitos colaterais dos meus medicamentos. Seo e Félix vieram no hospital para me conhecer melhor.. eu realmente não os conhecia tão bem... Talvez com Lee fosse mais fácil pelas ajudas que ele havia me dado quando precisei dar presentes para Lee de forma 'anonima '.

Eles eram legais, e fáceis de lidar, mesmo com uma doença eles conseguiam fazer piadas que tiravam o peso da minha mente e as deixa mais leve, eu chegava a esquecer que a cada dia meu corpo mudava usando tinha a presença de todos ali comigo.

Pela primeira vez eu me vi em uma sala ao redor de amigos, uma coisa que nunca tive , e sendo sincero.. ter somente eles era o suficiente... Não era tanto e não era muito.. e sim o bastante para caber em meu coração que parecia querer parar a qualquer momento.

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