79

0 0 0
                                    



Era de madrugada e eu estava escrevendo no meu diário, logo escuto um barulho vindo do quarto da Natália.

Vou até o quarto da garota que estava aberto.

— Nati?. — digo entrando. — Natália!!!.

Grito ao ver a garota desmaiada no chão, logo Adrian e Larissa vem.

— Filha!!. — Sua mãe diz preocupada. — liga pra ambulância!!.

...

Já estávamos no hospital, Natália estava lá dentro. O médico falou que ela estava fazendo exame.

— Vocês são responsáveis pela Natália lima?. — O médico perguntou.

— Sim sou a mãe!.

— A garota está dormindo agora, não precisam se preocupar. — Ele fala.

— o que ela tem?. — Adrian pergunta.

— Os exames estão sendo estudados!. — Ele fala. — Vocês podem ir para casa.

— Vocês podem ir, eu vou ficar aqui!. — Larissa fala. — Vai beca, vai pra casa conversar com a sua mãe, qualquer coisa eu ligo.

— ok. — digo e logo abraço ela. Saio do hospital e pego um táxi. Chego em casa e estava tudo escuro. — mãe?, pai?.

— Filha?. — Minha mãe diz na escada. — meu amor!.

— Desculpa mãe. — Falo abraçando ela. — Eu fui uma idioda!.

— Não fala nada!.

No dia seguinte eu, Maddy e Arthur estávamos no hospital. Larissa tinha ido em casa para tomar um banho.

— Como você tá?. — Arthur pergunta para Natália que logo segura sua mão.

— Eu estou bem!. — Ela fala um pouco fraca. — Não precisava de tudo isso.

— Senhorita Natália lima?. — Um homem de jaleco braço entra na sala. — podemos conversar?.

— Claro. — Natália diz. — Pessoal podem sair?.

— você tem certeza?. — Perguntei e logo ela balança a cabeça que sim. Logo saímos.

— Aconteceu alguma coisa, doutor?. — Ela pergunta olhando para ele.

— Você está doente, Natália!. — Ele fala sério. — Está com câncer no coração.

Isso fez a garota ficar paralisada, agora ela entendia o cansaço frequentemente.

— o que?.

— Tem como a senhorita entrar na fila de espera. — Ele diz se virando. — Mas temos outra notícia.

— outra?.

— Você não tem muito tempo, Natália. — Ele fala, Isso foi a gota d'água.

— Eu vou morrer?. — Ela pergunta se Desesperando.

— Você tem 100 dias, Até lá você pode fazer o tratamento. — o doutor fala olhando pra ela. — Vamos encontrar um doador.

— Espera. — ela diz e logo ele se vira. — não conta nada pra ninguém, isso vai ficar entre nós.

— Sim senhora!. — Ele fala e logo sai. Natália coloca a mão na cabeça, logo entramos.

— Iae?. — pergunto olhando pra ela.

— Eu estou ótima. — Ela diz com um lindo sorriso no rosto, logo eu e Maddy abraçamos ela.

— tem certeza?. — Arthur pergunta.

— Sim!.

Eu tive que ir pra faculdade, e Maddy para igreja. Arthur ficou com a Natália.

— Agora me conta, o que realmente você tem?. — Ele pergunta e logo Natália olha pra ele.

— Eu não tenho nada!, fica tranquilo. — ela diz e logo ele segura sua mão.

— Eu te conheço, sei quando você está mentindo. — Ele fala e logo ela vira o rosto. — Confia em mim.

Natália logo começa a chorar. Logo Arthur se levanta.

— Ei Ei, me conta o que tá acontecendo.

— Eu vou morrer, eu vou morrer Arthur. — Ela diz encostada no peitoral do garoto. — Tô com câncer.

— Câncer?. — Eles estão com os olhos cheios de lágrimas. — porque você não falou para as meninas?.

— Não quero preocupar elas, não quero preocupar ninguém. — Ela fala olhando pra ele. — Não quero que conte pra Ninguém.

— nem pra sua mãe?, nem pra Rebeca?.

— Não. — logo ela sorri. — Tenho 100 dias, se não encontrarem um doador eu....

— Para, doador de que?.

— Coração!, eu estou com câncer no coração. — Ela fala, e ele fica paralisado. — Eu vou morrer.

— Você não vai morrer, porque eu não vou deixar. — Ele diz abraço ela.

Natália voltou para casa, ela estava agindo normalmente como se não tivesse nada.

— Bem que o Arthur poderia levar a gente, já que está de carro. — Camile diz.

— Eu estou trabalhando em uma empresa. — Natália diz. — sou editora.

— sério?, que legal.

— E o negócio de ser professora de caráter?. — Maddy pergunta. Logo olho pra ela.

— Eu amo ensinar caráter, mas queria testar coisas novas. — Ela diz olhando para Arthur.

Arthur levou Camile e Maddy para o shopping com o seu carro, eu fiquei conversando com a Natália sobre o seu emprego novo.

A espera por um grande amor Onde histórias criam vida. Descubra agora