CAP. 06

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Jennie sentia o coração batendo agitado

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Jennie sentia o coração batendo agitado. Ela havia recebido a ligação do abrigo e de seu advogado; a primeira etapa de todo o processo havia sido concluída, e ela finalmente poderia levar Benjamin para sua casa de maneira definitiva, sem tempo contado ou obrigação de voltar para o abrigo.

Ela finalmente tinha em mãos o papel que lhe garantia a guarda provisória de Benjamin. E foi com esse pensamento lhe causando um grande sorriso no rosto que Jennie entrou no abrigo, observando atentamente a recepção, esperando ansiosamente a liberação do adolescente, que já deveria estar terminando de arrumar suas coisas.

— Jennie! – Benjamin gritou assim que passou pela porta, se apressando em chegar perto da ômega. — Jennie! – o adolescente parou, jogando as duas mochilas que tinha em mãos no chão, encarando a adulta nos olhos.

— Ben! – Jennie puxou o corpo do adolescente para um abraço. — Eu disse que iria te levar comigo, não disse? – a ômega murmurou, sorrindo dentro do abraço, sentindo os olhos marejados.

— Eu quase não consigo acreditar que você realmente conseguiu a minha guarda. – Benjamin estava chorando contra o peito de Jennie. — Você não estava brincando, você não me enganou, Jen.

— Eu me encantei por você no primeiro dia em que te vi, desde quando ouvi falar sobre você. – Jennie sorriu emocionada e sincera. — Meu coração escolheu você para ser meu filho e eu jamais iria voltar atrás. – Jennie segurou o rosto do mais novo. — Vamos para casa, Benjamin? A nossa casa.

— Eu vou poder conhecer a sua família? – Benjamin perguntou tímido e curioso, observando Jennie assinar alguns papéis para poderem sair, finalmente. — Eu quero muito conhecer, sabe? Você fala sempre tão bem deles...

— Minha mãe está na nossa casa... Eu pedi que fosse só ela hoje, porque bem... – Jennie encarou Benjamin. — Nós precisamos organizar seu quarto, você precisa escolher a decoração e também roupas... Tudo. – a mulher explicou. — E minhas irmãs e irmão, eles são agitados e não iriam ajudar muito, achei melhor esperar.

— Eu queria te pedir uma coisa... – Benjamin sorriu grande ao ver o carro de Jennie. Eles começaram a se aproximar, e o adolescente tinha o peito aquecido, por saber que se tudo desse certo, como ele esperava, aquela seria a primeira vez de muitas em que ele estaria andando no carro com a ômega. Mesmo que Jennie ainda não tivesse escutado aquilo vindo do adolescente, Benjamin já a considerava sua mãe. — Eu queria saber se eu posso desenhar em uma das paredes do quarto...

— Claro que sim, querido. – Jennie sorriu animada. — É seu quarto, você deve fazer o que quiser com ele... Sabe por quê?

— Por quê? – ele novamente tinha um sorriso grande no rosto e as bochechas coradas, completamente tímido.

— Porque agora você é meu filhote e eu irei fazer de tudo para te deixar feliz. Inclusive, será que você pode fazer um desenho no meu quarto também? – Jennie abriu a porta do carro para Benjamin.

Heart Family • [jjk-llm]Onde histórias criam vida. Descubra agora