𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧

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Olhei assustada para o garoto, minha cabeça estava atordoada

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Olhei assustada para o garoto, minha cabeça estava
atordoada.

—Como você me achou? Por que está sempre me seguindo se não vai com a minha cara? Falei irritada.

Ele apenas me encarou sem dizer uma palavra o que me deixou ainda mais furiosa, não era para ele estar aqui, não era para mim estar aqui.

—Está chapada. Disse ele depois de longos segundos em silêncio.

—E o que você tem com isso? Aquele olhar de julgamento me fez querer empurrá-lo daqui de cima. Afinal de contas o que ele está fazendo aqui?

—Elas te bateram? Falou tirando um lenço que prendia em seu bolso limpando o excesso de sangue que tinha no meu rosto. O que estava acontecendo afinal?

—A culpa foi minha...Pego o lenço da mão dele terminando de limpa-lo sozinha.

—Sua culpa? Ele erguia a sobrancelha.

—É, na verdade eu só apanhei por que não levei o desaforo da Chloe, ela surtou quando eu disse que ela era insegura comigo e que tinha sido trocada. O que eu acabei de falar? Ele vai achar que ele tem alguma coisa a ver com isso, meu deus, por que eu sou assim?

—Sério? Ele riu.

Um silêncio surgiu entre nós, dessa vez não era algo constrangedor, pelo contrário era até que confortável. Descido me escorar na parede que havia ali e Tom fez o mesmo.

—Não era para eu estar aqui. Ele me olhou confuso.

—E por que pensa assim? Ele pergunta e eu dou de ombros o que fez ele assentir com a cabeça. Eu estava inquieta era notável, mas por algum motivo estar ao lado de Tom não parecia ser tão ruim, claro que eu odiava não poder ler o que ele estava pensando naquele momento, mas por que estar em sua companhia era tão confortável? Ele era quieto e na dele, misterioso e não fazia perguntas, ele só estava ali existindo.

—Eu acho que vou indo nessa. Disse-me levantando.

—Está bem. O mesmo se disse ainda me encarando.

—Você pode dizer para Emma que eu quero ficar um pouco sozinha? Vou voltar para o dormitório e minha bolsa ficou na sala. Falei com um semblante desanimado.
—Enfim, provavelmente eu vou encontrar minha bolsa em algum lixo aqui da Uni. Ri sem graça e ele só me observa seguir até a porta.

—Eu sinto muito por isso. Ele fala com um tom de voz um pouco mais alto e eu o encarei com uma expressão confusa.

—Eu não te conheço, não sei como você é de verdade, mas o que eles fizeram com você é desumano, ninguém merece passar por isso. Ele falava enquanto se aproximava de mim.

—Obrigada por ter vindo. Sorri me retirando daquela área, não sei que diálogo foi esse, mas Tom não era o ogro que eu pensei que fosse. Descendo as escadas percebi que o mesmo não estava atrás de mim, o que deu a entender que ele ficou por lá mesmo.

𝐴𝐷𝑅𝐸𝑁𝐴𝐿𝐼𝑁𝐸.Onde histórias criam vida. Descubra agora