Alyssa morou no Texas com sua mãe até seus 20 anos quando foi aceita em uma das melhores universidades de Nova York.
A garota sempre teve personalidade forte, porém muitas vezes ingênua, o que sem querer o deixava frustrada consigo mesma. Além de c...
⚠️Não usem drogas! Spoiler: Esse capítulo contém antidepressivos e overdose.
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Hoje o dia parece mais pesado, talvez por que hoje faz exatamente três semanas desde que Chloe tirou a própria vida e duas semanas que eu e Tom nos beijamos, tudo passou muito rápido é como se eu estivesse presa no passado, tá acontecendo tudo muito rápido, eu ainda não sai da fase de luto, eu nem sei se isso é possível.
Desde que experimentei drogas pela primeira vez eu me controlei ao máximo para não repetir o ato, mas hoje estou fora de mim, sinto que posso desmoronar a qualquer momento, eu sinto falta da Emma, das meninas, dos meninos, de Bill...E de Tom.
Eu não cheiro mais, e se tem algo de que me arrependo é disso, mas ninguém sabe que eu agora dependia de antidepressivos para me sentir viva. Eu não vejo Emma desde o dia da nossa discussão, e hoje por algum motivo eu precisava dela, do seu ombro amigo, o nosso dormitório não era mais "nosso" e sim meu, só eu vivia nele, e eu sentia que Emma estava me evitando por medo de sei lá, me encontrar se drogando de novo como nas últimas vezes. ~
Oi, tá ocupada?
Emms Oi Alyssa, hoje eu estou.
Você vai continuar me evitando?
Emms. Não estou te evitando, só estou ocupada, além do mais quem anda evitando as pessoas aqui é você.
Ok, Emma, eu sinto muito por isso.
Emms. Eu acho que você não sente não, por que eu tentei diversas vezes te tirar dessa bolha Alyssa, mas você só está sabendo me machucar e machucar as pessoas que te querem bem com a sua ignorância.
Você está certa... Me perdoa por isso.
mensagem visualizada
Emma está off-line.
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Pois é, por mais que eu tente eu sempre acabo afastando as pessoas de mim.
—Inferno! Exclamei jogando meu celular em cima da cama.
Emma sente falta de mim eu sei disso, assim como eu sinto falta dela também, e me dói muito não encontrar mais com ela aqui, eu sinto muito por ter estragado a nossa amizade.
—O que eu faço agora? Perguntei a mim mesma inquieta.
Soltei um suspiro pesado quando avisto aquelas malditas pílulas que preenchem o meu vazio.
—Ah não, por favor...Eu preciso ficar limpa, tenho que me recompor.
Mudei a minha mente tentando relaxar a minha mente, mas meus olhos sempre se cruzavam com aqueles malditos remédios.
—Dessa vez eu estou sozinha mesmo, não é? Dei de ombros pegando algumas pílulas colocando na minha boca.
É estranho como tudo pode acabar com a sua vida, o amor, as pessoas, bebidas, drogas, tudo isso pode acabar com você se você não for forte o suficiente e não souber controlar a sua mente. Pensamento idiota esse, mas na minha cabeça isso faz sentido.
18:30PM
Meu corpo estava pesado, minha visão estava começando a ficar turva, eu não sabia o que estava acontecendo comigo nesse momento, minhas mãos e pernas não paravam de tremer, talvez seja uma crise de ansiedade, eu precisava de mais daquilo, de mais comprimidos para me controlar.
Não demorou muito para mim caminhar até o banheiro onde eu havia escondido os dois últimos frascos de remédios. Eu abria o armarinho com peso na consciência, tomando mais algumas pílulas para não ficar louca, embora eu já estivesse um tanto insana, eu estava usando drogas por 15 dias seguidos sem conseguir ficar sóbria, pela primeira vez eu pude concordar com Tom, talvez agora eu pudesse ter uma overdose e morrer em paz.
Por alguns minutos eu achei que aquela sensação estava passando, mas agora sinto uma grande dor no meu peito e uma tremedeira fora do normal, sinto minhas mãos soando e meu corpo pesar. Que caralhos está acontecendo?
Fui até minha cama pegar o meu celular, mas minha cabeça não conseguia raciocinar direito, ela só pensava em uma coisa e queria uma coisa, Tom Kaulitz.
Tom Kaulitz era como uma droga, ele te fazia bem, seu beijo te viciava e você ficava feliz, mas logo depois ele te afasta e te faz mal, era assim que funcionava o efeito Tom em mim.
Eu não conseguia me controlar, eu tremia como nunca, e tinha uma tremenda dificuldade de desbloquear meu celular, eu só precisava mandar mensagem para uma pessoa se quer.
Tom Tom
Kaulitz Que foi Alyssa? Está se drogando de novo?
Eu acho que tom... Emma, por favor.
Kaulitz. ??
.
Minha visão estava turva, eu enxergava tudo embaçado, minha respiração pesava, isso nunca havia acontecido antes, é como se eu estivesse perdendo todo o meu ar, como se eu estivesse morrendo. Eu precisava de ajuda agora mas eu não sabia o que fazer, nem para quem contar o que estava acontecendo nesse momento.
Tento controlar minha respiração enquanto pegava aquele frasco pra jogar fora, não queria que ninguém descobrissem mais esse segredo de mim, eu sabia que isso afetaria ainda mais os meus amigos e a mim. A verdade é que eu nunca queria isso, eu nunca fui chegada em beber e muito menos usar qualquer tipo de droga, mas eu estou em um momento tão frágil e difícil na minha vida que eu não sei mais o que fazer, é como se eu estivesse perdendo o controle de mim mesma, e sabe o que dói? É que eu me perdi, eu perdi o controle da situação, eu perdi minha essência e minha vontade de ser alguém na vida.
—Deus, por favor. Susurrei.
Essa foi a última coisa que eu disse antes de cair no chão do banheiro com o frasco de remédio em minha mão, que agora estava quebrado com vários caquinhos de vidro e pílulas espalhadas por todo canto.
Meu corpo agora se tremia sem parar, lágrimas escorriam dos meus olhos, e finalmente eu vejo tudo ficando preto.
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MEUDEUS ALGUÉM FAZ ALGUMA COISA! Capítulo curtinho pq vou postar a segunda parte dele hoje também. beijos e não usem drogas!
