i. pilot

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#001 .... PILOT

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PESSOAS COM AUTIMOS NÃO lidam muito bem com mudanças, alguns até diriam que o cérebro deles estão programados para viver uma rotina, Park Ari assim como todo autista não gostava de mudanças, mas ela escolheu deixar seu país para continuar seu estágio nos Estados Unidos. A jovem médica tinha acabado de desembarca no aeroporto de Seattle, ela teve um longo vou de 10 h 5 minutos, durante esse tempo Ari não conseguiu tirar nem mesmo um cochilo no avião, as poltronas eram duras de mas e tinha uma mulher ao seu lado que possuía a respiração muito pesada o barulho a incomodou durante todo o voou.

Os sons de varias pessoas falando ao mesmo tempo e o barulho de maquinas deixaram Ari um pouco agitada, ela apertou as mãos com força e piscou varias vezes, sua respiração ficou pesada e seus batimentos cardíacos estavam acelerados. Dois homens trabalhavam para trocar uma placa, um deles desparafusou a placa de mental e o lado dela se soltou e acabou batendo em uma estrutura de vidro que  quebrou e caiu  em cima de um menino, o barulho repentino assustou Ari, a mãe do garoto gritou desesperada e se ajoelhou ao lado do filho que estava sangrando.

— Alguém chama uma ambulância.— um homem gritou o que poderia ser o pai do menino

Várias pessoas começaram a se aglomerar para ver o que tinha acontecido, um homem de meia idade se aproximou da cena rapidamente 

— Eu sou médico, com licença deixa eu ver.— ele anunciou se abaixando para ver melhor a situação que o garoto se encontrava o pescoço do menino tinha um corte feio e cheio de sangue — A jugular foi atingida alguém tem um pano limpo? Alguém?.

— Eu tenho roupa limpa na mala .— a mãe disse pegando uma camisa e entregou ao médico

O homem pegou e colocou no pescoço da criança para estancar o sangramento, ele apertou com as duas mãos o ferimento, Ari olhava atentamente o desenrolar da situação.

— Vai matar ele.— ela falou chamando a atenção para si

— Vou salva-lo, ele está com hemorragia.— o médico disse ainda com as mãos pressionando a jugular do garoto

Ari negou com a cabeça —Está comprimindo no lugar errado.— avisou

— Eu ainda me lembro do básico da anatomia para saber onde fica a jugular.— o médico zombou da garota 

— Estaria no lugar certo se ele fosse um adulto. Ele não é adulto, é criança então... você também está comprimindo a traqueia, ele não tá conseguindo respirar, você tem que comprimir mais em cima. 

Ari  se aproximou um pouco hesitante, ela se abaixou e moveu a mão do médico para o lugar certo e o garoto voltou a respirar, ela começou a apalpar o corpo do menino em busca de outros ferimentos, seus movimentos pararam ao sentir algo molhado na ponta de seus dedos, ao levantar a camisa encontrou um pedaço de vidro preso na barriga dele.

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