Uma jovem autista brilhante é aceita no programa de residência do Hospital Seattle Grace. Ela possui um QI alto e uma memória fotográfica, mas tem dificuldade com interações cotidianas.
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#15... APRENDENDO OS PRAZERES DA CARNE
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Ari não conseguia explicar como chegou naquela situação, sua mente estava em branco, ela apenas conseguia sentir a temperatura do quarto aumentando a cada segundo, seus lábios se entreabriram para soltar um suspiro pesado, a coreana tinha seus olhos fechados e suas mãos se fecharam em punhos agarrando o lençol de seda com força, seu cenho franziu em uma expressão de prazer, sem permissão um gemido escapou de seus lábios entreabertos, a Park se sentiu envergonhada por fazer aquilo, mas o prazer era tanto que nem ligou.
Era uma sensação nova que nunca tinha sentido antes, suas entranhas pareciam pegar fogo, um calor subia por suas pernas, ela sabia que eram as mãos dele vagando vagarosamente por sua pele, naquele momento, Ari não se importou com o contato demorado, na verdade, ela queria que as mãos dele vagassem por outros lugares, vários beijos foram plantados na parte interna de sua coxa, os lábios dele começaram a subir muito lentamente, Ari choramingou quando ele deu um leve beijo em sua intimidade coberta pelo tecido da calcinha, ela abriu os olhos quando as cobertas começaram a se mover e um Mark Sloan surgiu de baixo delas, ele tinha um sorriso malicioso no rosto.
Ele se inclinou sobre Ari ficando a centímetros dos lábios dela, Mark a encarou com paixão e desejo, a Park fechou os olhos esperando o beijo, Mark soltou uma risada nasal e sussurrou em seu ouvido sensualmente.
— Hora de acordar, anjo.
Ari acordou e se sentou na cama com uma velocidade descomunal, ela rapidamente tirou a máscara dos olhos, seus pensamentos estavam a mil por hora, ela esfregou o rosto avermelhado com vergonha, o pior era sentir que entre suas pernas estava enxarcado, durante toda a sua vida, ela nunca tinha tido um sonho sensual ou ao menos pensamentos sobre o assunto. A jovem médica deu alguns tapinhas nas bochechas para ver se acordava e parava de pensar no sonho, que ela tinha certeza não esqueceria por causa de sua incrível memória, Ari se levantou da cama e foi para o banheiro, ela precisava tomar um banho com urgência, enquanto a água escorria sobre seu corpo nu, os pensamentos sobre o sonho voltaram, Ari fechou os olhos e balançou a cabeça para afastar aquelas imagens.
Ela e Mark ainda não conversaram sobre levar seu relacionamento para outro nível, a palavra sexo nunca surgiu em nenhuma conversa do casal, eles conversavam sobre tudo, menos sobre isso, talvez, Mark não tivesse desejos sexuais por ela, deveria ser isso. Ari desligou o chuveiro, se enrolou na toalha e saiu do boxe, ela vestiu a roupa que já tinha separado para o dia, na cozinha, onde preparou o café da manhã, mas dessa vez não foram os seus preciosos kimbap, eles, ela fez para o almoço.
