vi. do sussurro ao grito

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#006 ... DO SUSSURRO AO GRITO

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O despertador tocou as 4:00 horas em ponto, Ari o desligou ainda deitada, ela soltou um suspiro e se sentou tirando sua máscara de baleia dos olhos, tudo em seu quarto era com o tema de baleia, os posters na parede, alguns pelúcias nas prateleiras, livros sobre a espécie, lego montados em uma mesa. Havia se mudado para esse pequeno apartamento a algumas semanas, quando saiu de Seul, queria ser independente, mas, se continuasse morando no hotel de seu pai, seria a mesma coisa que ficar sobe os cuidados dele. Ela se levantou e calçou as pantufas de baleia, ainda sonolenta, Ari foi para o banheiro, ela cronometrou o relógio que ficava no banheiro em 30 minutos, era tempo o suficiente para ela escovar os dentes e tomar seu banho, assim que o relógio apitou, ela pegou a toalha e saiu do boxe.  

Ari já estava vestida, ela foi até a cozinha preparar seu café da manhã e sua marmita para levar para o hospital, assim que terminou o preparo, colocou seis rolinhos de kimbap perfeitamente alinhados, ela se sentou e começou a comer, era um pouco estranho morar sozinha, sempre foi ela e seu pai, mas estava se adaptando aos poucos a mudança de fuso horário, a mudança de cidade, país e casa. Agora Ari se sentia uma adulta de verdade, ela tinha um trabalho e sua própria casa, não era bem uma casa, mas era um começo, quando terminou de comer deixou os pauzinhos bem alinhados ao lado do prato, se levantou, pegou sua bolsa e saiu do apartamento.

Ela pegou um ônibus, se sentou perto da janela e colocou os fones de ouvidos para abafar toda a barulheira.  Essa era a rotina de Ari, todos os dias ela fazia o mesmo percurso, as mesmas coisas, no café da manhã ela comia Kimbap, no almoço e na janta a mesmo, Ari dizia que só comia Kimbap, porque ele não continha surpresas, ela sabia quais ingredientes eram usados e estavam visíveis aos seus olhos. Ao chegar em sua parada, ela desceu e caminhou mais um pouco até chegar no hospital, ela foi ao vestiário e trocou suas roupas normais por seu pijama cirúrgico, ela se juntou a Miranda e os outros, todos começaram a vestir a bata amarela de trauma.

— O que aconteceu?.— Karev perguntou amarrando a bata 

— Um motorista perdeu o controle do veículo e entrou peixaria a dentro no cais.— Bailey o respondeu se preparando também — No mínimo 12 feridos. Preciso de todos aqui.

Izzie ao ouvi-la se aproximou esperançosa.

— Todo mundo? Isso me incluí ou só eles?.— Stevens perguntou a pontando para os colegas 

Bailey respirou fundo cansada de ouvir a mesma lenga, lenga.

— Stevens não devia ter sido chamada.— Bailey disse — Poder ir. Você vai ficar com o Sr. O'Malley, que vai ser operado hoje pelo Dr. Burke. 

Cristina logo falou nervosamente — É o meu caso, eu estou com o Burke.

Miranda se virou para sua estagiária, Cristina era outra que estava enchendo sua curta paciência.

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