Rebeca
— Está tudo pronto senhor, já podemos iniciar a decolagem? - o piloto avisa e em seguida pergunta.
— Pode sim Marcos - Dylan diz e o piloto vai para a sua cabine. Alguns minutos depois ele dá o aviso de sempre.
Apertamos nossos cintos e então o avião decola, relaxo na poltrona e fecho os olhos doida pra chegar em casa.
Quebra de tempo
Pegamos nossas malas e começamos andar até o estacionamento do aeroporto, onde Carla está nos esperando, a nossa viagem foi muito tranquila, e graças a Deus chegamos sãos e salvos.
Como saímos de lá depois do almoço, chegamos aqui de noite. Estou doida pra chegar em casa tomar um banho e cair na cama, é muito bom viajar, principalmente para a praia, mas sempre que eu volto, chego mais cansada do que eu fui, sei lá, parece a água tira nossa energia. Talvez seja só eu, mas é assim que me sinto, tanto em relação à praia, quanto à piscina, o corpo fica tão pesado.
— Aqui - escutamos um grito de Carla e viramos na direção do mesmo.
Ando rápido em direção a mesma e rapidamente solto as malas e a abraço, a aperto em meus braços até que a mesma comecea reclamar.
— Tá me apertando demais Rebeca. Tudo isso é saudades de mim? - indaga sorrindo convencida quando me afasto.
— Eu também quero um abraço - Dylan fala manhoso e Carla ri me deixando para abraçar ele.
Eu senti saudades dela sim, mas quando eu vi que ela estava bem, e que Gustavo não tinha feito nada contra ela, eu senti um alívio tão grande que não me aguentei.
— Vamos pra casa jantar? - Carla indaga enquanto pega uma mala minha e começa a puxar.
— Eu tô cheia, comi algumas coisas no avião e agora eu só quero tomar um banho no meu chuveiro e cair na cama que eu nem aproveitei muito, a gente se mudou e poucos dias depois viajamos.
— Eu também Cá, se você não se importar eu também vou tomar um banho e depois tirar um cochilo com os meus tetês - Dylan diz e Carla dá um sorriso quando ele termina de falar.
— Ainda bem bebê, eu ofereci o jantar porque achava que vcs estavam com fome, mas já que não, eu também vou dormir, estou toda dolorida por causa de ontem - diz e a olho cerrando os olhos.
— O que você fez ontem? - Dylan pergunta inocentemente.
— Ah Dy! Ontem eu tive a melhor noite da minha vida com o meu doutor, quase que precisei de uma cadeira de rodas hoje de manhã - diz sorrindo maliciosa e Dylan cora quando percebe o que ela estava querendo dizer - Você ainda cora Dylan? Pensei que você não tivesse mais vergonha depois do que você fez com Rebeca, e por falar nisso quero saber de tudo amanhã, tá bom Dona Rebeca - cerra os olhos na minha direção.
— Igualmente Dona Carla - digo para ela rindo.
— Vamos logo então, preciso descansar para poder dar amanhã de novo - diz sem vergonha nenhuma.
— Credo Carla, você só pensa nisso e não precisa dizer pra gente toda vez que você quer dar não, nem eu e nem Dylan precisamos e queremos saber disso - faço uma careta.
— Você fala isso agora, quero ver quando vocês começarem a fazer todo dia, você só vão pensar nisso - diz dando de ombros.
Guardamos as malas no carro e entramos no mesmo, Carla liga o carro e dá partida no mesmo.
— Uma coisa que eu esqueci de perguntar, por que vocês vieram embora antes? Não gostaram da viagem? - nos olha pelo espelho.
— Essa foi a melhor viagem que eu já fiz até hoje, nós voltamos por que aconteceu algumas coisas, mas amanhã conversamos sobre isso - digo esperando que ela não pergunte mais nada sobre.
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Eternamente ao Seu Lado
RomanceRebeca Lima tem 22 anos, é uma mulher esforçada, simpática, fora do padrão da sociedade, mas que se ama do jeito que é, e não se importa com a opinião alheia e nem abaixa a cabeça pra ninguém, tem uma melhor amiga chamada Carla que é como uma irmã p...