Capítulo 34

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Capítulo pequeno

Rebeca

Chegamos em casa e quando abrimos a porta Carla pula em cima de Rebeca chorando.

— Carla você não pode se jogar em cima dela assim - digo tentando afastar Carla de Rebeca.

— Me deixa Dylan - fala chorando e abraça Rebeca mais apertado ainda - Fiquei com tanto medo de não te ver de novo - soluça.

— Eu também Carla, mas agora já passou, eu estou bem - Rebeca conforta Carla.

— Carla, a Rebeca precisa descansar agora, depois vocês conversam mais - digo - Você chamou o Erik? - indago.

— Sim, ele disse que ia terminar de atender um paciente e depois vinha pra cá - responde.

— Tudo vem então, vou ajudar Rebeca tomar um banho e depois que ela terminar eu desço para ver se ele chegou - digo e ajudo ela a subir as escadas até chegar no quarto.

Vamos pro banheiro e ajudo Rebeca a tirar a roupa, fico somente de cueca e ligo o chuveiro, ajudo ela a entrar no box e a mesma deixa as lágrimas escaparem ao sentir a água quente escorrendo por seu corpo.

— Eu fiquei com tanto medo de você não ir procurar a gente - não aguento e deixo minha lágrimas se misturarem com a água do chuveiro.

— Eu nunca deixaria você com aquele filho da puta, ainda mais grávida - acaricio seu rosto - Você é minha vida Rebeca, você é nosso filho e nada e nem ninguém vai te tirar de mim, nem que eu vá até o inferno pra te salvar - encaro seus olhos cansados e me aproximo beijando seus lábios.

A abraço apertado e beijo sua testa, escuto um resmungo vindo dela e me afasto rapidamente.

— O que foi? Eu te machuquei? - questiono preocupado enquanto olho seu corpo procurando algum machucado.

— Não,  é que meus seios estão muito cheios, você pode mamar um pouquinho? - pergunta e fico sério, ela me olha confusa e tento suavizar minha expressão.

— O que aconteceu? Você não quer mamar mais? É isso? - vejo mais lágrimas começarem a escorrer por seu rosto.

Suspiro fundo e encaro Rebeca.

— Vamos terminar o banho, e depois que o doutor for embora conversamos sobre isso - digo e pego o shampoo para ajudar ela.

Depois que terminamos o banho, ajudo ela a se enxugar, e visto o roupão nela.

Tiro minha cueca e me enxugo, me enrolo em uma toalha e vamos para o closet.

Rebeca escolhe um conjunto de lingerie, um vestido soltinho enquanto eu visto uma cueca, uma bermuda e uma regata.

— Você tá com fome né? - questiono e ela assente.

— Tudo bem, vou lá ver se o Erik já chegou e já trago algo pra você comer, te amo - digo beijando a testa dela.

— Tá bom, te amo mais - beija meu queixo.

Desço as escadas e já vejo Carla e Erik conversando no sofá.

— Olá Dylan, como Rebeca está? - Erik já se levanta perguntando sobre Rebeca quando me vê.

— Olá Erik, ela está bem na medida do possível - respondo - Vou fazer algo pra ela comer e depois subimos pode ser, quero deixar ela ter um momento sozinha - ele concorda e vou para a cozinha.

Faço uns sanduíches, um suco e pego algumas frutas, coloco tudo em uma bandeja e volto para a sala.

— Pronto, podemos ir - digo e subo as escadas com Dylan e Carla atrás de mim.

Entro no quarto e escuto o barulho do secador no banheiro, deixo a comida na cama e vou até Rebeca.

— Amor, o Erik já chegou - digo olhando ela pelo espelho.

— Ok, já acabei aqui - tira o secador da tomada e o deixa na pia.

— Olá doutor Erik, como vai? - pergunta enquanto se senta na cama.

— Vou bem Rebeca, e por favor me chame só de Erik - pede - Como você está se sentindo?

— No momento eu estou aliviada por poder estar em casa sã e salva - responde a Erik.

— Tudo bem então, agora eu vou te examinar, mas infelizmente eu não posso fazer muito, seria necessário você ir no hospital para termos certeza se esta tudo bem, mas como você já passou por muita coisa hoje, você pode ir amanhã, sem falta, ok? - Erik fala para Rebeca.

— Tudo bem - Rebeca diz.

— Vou começar - fala e começa a examinar Rebeca.

Quebra de tempo

— Muito obrigado por ter vindo Erik - agradeço.

— Não precisa me agradecer Dylan, é minha obrigação olhar pela saúde de todos, principalmente da minha cunhada - ele fala e olho rapidamente para Carla que fica vermelha e então Erik começa a rir - Bom agora preciso ir, amanhã vejo você e Rebeca, sem falta - diz e concordo.

— Amanhã bem cedo estaremos lá. Boa noite - me despeço.

— Boa noite. Até amanhã - sai com Carla e fecho a porta.

Subo para o quarto e me deparo com Rebeca sentada na cama, quando ela percebe minha presença se ajeita melhor na cama.

— Achei que já estivesse dormindo - falo me aproximando.

— Precisamos conversar sobre o que aconteceu enquanto eu não estava aqui. Por que você não quer mais mamar? - pergunta séria com os braços cruzados e engulo seco

Contém erros ortográficos

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Até a próxima

Boa noite

Eternamente ao Seu LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora