Capítulo 35

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Sumi mas estou de volta.

Dylan

— É... eu.. - gaguejo nervoso.

— Desembucha Dylan - Rebeca diz séria.

— Eu.. eu só não quero mais, agora que vamos ter um bebê ele vai precisar mais do que eu - digo torcendo para que ela acredite.

Ela cerra os olhos, me encara séria e desvio o olhar nervoso.

— Eu sei que você está mentindo amor, agora me diz a verdade por favor - segura minha mão com carinho e suspiro derrotado.

— Naquele dia eu decidi regredir e eu estava tão confortável naquele momento que quando você disse que ia sair, eu não voltei para minha idade normal e nem te impedi de sair, e eu sei que a culpa foi minha porque se eu não tivesse infantilismo nada disso teria acontecido e você e o nosso filho não teriam ficado em perigo - tento segurar as lágrimas.

— Meu amor, não é culpa sua, mesmo se você estivesse comigo com a sua idade normal o Gustavo poderia ter feito a mesma coisa, por favor não se culpe por isso, agora está tudo bem, eu e o bebê estamos bem - Rebeca segura meu rosto e me dá um selinho.

— Mas... - ela não me deixa terminar.

— Sem mas, agora eu preciso que você mame, porque meu peito tá muito cheio, pode ser? - pergunta e fico meio receoso.

— Tem certeza, acho melhor não... - digo.

— Por favor amor, não pare de mamar e ser o meu bebê por conta do que aconteceu - segura meu rosto, me encara e tento desviar o olhar - Olha pra mim e presta atenção no que eu vou te falar, você-não-tem-culpa Dylan - fala pausadamente- O único que tem culpa nisso tudo é Gustavo entendeu? - me olha séria.

— Tudo bem - respondo meio receoso.

— Então por favor, nunca mais diga que a culpa é sua - fala e aceno com a cabeça - Então pronto agora vem aqui - se deita e estica o braço na minha direção me chamando, meio receoso me aproximo dela e me ajeito ao seu lado, ela abaixa a blusa e o sutiã e puxa minha cabeça em direção ao seu seio, olho para ela e ela assente com um sorriso, me aproximo mais e coloco minha boca no seu seio, sugo timidamente e solto um suspiro aliviado ao sentir o sabor do meu leite novamente.

— Que sadade do meu tetê - digo embolado enquanto lágrimas escorrem por meu rosto.

— Não chora meu amor, agora você sempre vai ter o seu tetê - enxuga minhas lágrimas.

Levo minha mão a sua barriga e a acaricio com cuidado, sinto sua mão perto da minha e fecho meus olhos caindo no sono.

--- No outro dia ---

Rebeca

— Vamos ver como esse bebê está? - a obstetra que Erik me indicou pergunta.

— Vamos sim - digo sorrindo para aperto a mão de Dylan.

A médica pede para que eu levantei a blusa e então passa um gel gelado na minha barriga, ela coloca um negócio na mesma e começa a mexer pra lá e pra cá, olho para o monitor e vejo uma mancha na tela.

— Esse aqui é o bebê de vocês e está tudo bem com ele, ele está saudável, com o peso e o tamanho certinho para o tempo - diz sorrindo.

— Dá pra saber o que é? - Dylan pergunta.

— Ainda não, ele está muito novinho - diz a médica - Vou te passar algumas vítimas e uma dieta para você seguir - diz enquanto me entrega um papel para eu limpar minha barriga.

— Tudo bem - me limpo e me levanto com cuidado do jeito que a médica ensinou.

Depois que ela passa a dieta e as vitaminas, eu e Dylan nos despedimos dela e saímos da sala dela indo para a saída do hospital.

— Amor eu vou te levar em casa e depois vou me encontrar com o Dionatam para resolver um negócio, tá bom? - indaga e o olho.

— Que negócio? - cerro os olhos.

— Sobre o Gustavo- diz e entramos no carro.

— O que você vai fazer com ele? - questiono e ele só me encara rapidamente e depois vilta sua atenção para a rua.

— Você não vai fazer isso Dylan, apesar de tudo o que ele fez não acho que seja necessário e eu não quero que suje suas mãos com isso - digo e ele suspira.

— Tudo bem, vou deixar isso por conta do Dionatan, mas não garanto que ele vá sobreviver - fala sem desviar o olhar da rua.

— Dylan não precisa ma... - ele me interrompe.

— Rebeca eu não vou deixar ele sair em pune depois de tudo o que ele fez com você, entenda isso - fala sério com a voz rouca e me arrepio.

— Tudo bem então - suspiro derrotada - só não quero que você faça isso com suas próprias mãos - olho pela a janela e então sinto a mão de Dylan na minha coxa, seguro a mesma e cruzamos nossos dedos.

— Te amo - beija as costas da minha mão

— Te amo mais - faço o mesmo com a mão dele.

Eternamente ao Seu LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora