Rebeca
Duas semanas depois
— Amor acabou? - pergunto a Dylan.
— Quase - fala e logo para de digitar, ele fecha seu notebook e em seguida pega suas coisas se levantando e vindo até mim.
— Estou morrendo de fome - digo me levantando e pegando minha bolsa - vou avisar ao Sr. David - ando até a porta da sala e bato na mesma.
— Entre - ele fala e eu abro um pouco a porta.
— Nós já vamos almoçar, o senhor vai precisar de mais alguma coisa? - questiono o mesmo.
— Não, podem ir almoçar, só vou terminar aqui e já vou também - diz me olhando e logo voltando a atenção para os papéis a sua frente.
— Tudo bem então, bom almoço - desejo a ele e antes que eu saia ele fala.
— Para vocês também - agradeço e fecho a porta, ando até Dylan e seguro sua mão, vamos para o elevador e apertamos o botão do estacionamento.
Quebra de tempo
— Nossa isso tá muito bom, acho que vou pedir mais um pouco - digo terminando de comer meu macarrão ao molho branco.
— Amor é impressão minha ou ultimamente você está com muita fome? - Dylan me olha com os olhos cerrados.
— É realmente estou me sentindo faminta ultimamente - digo e logo em seguida como um garçom e peço mais um pouco de macarrão - Será que vai dar tempo de terminar? - olho meu relógio.
— Acho que sim - diz olhando seu celular.
Um tempo depois o garçom chega com meu prato e começo a comer novamente.
Isso está muito gostoso.
Quando termino de comer Dylan pede a conta e em seguida nos levantamos, mas por pouco não caio no chão.
— Amor! Você tá bem? O que aconteceu? - pergunta preocupado.
— Acho que eu levantei rápido demais e tonta - digo voltando a me sentar na cadeira.
— Com licença, está tudo bem? Quer que eu chame um médico? - indaga um homem que estava em uma mesa próxima a nossa.
— Está tudo bem sim, ela só sentiu uma tontura, não é necessário chamar um médico, mas mesmo assim obrigado - Dylan diz ao homem que acena voltando a se sentar.
— Já está melhor para voltarmos para a empresa? - Dy me olha preocupado.
— Sim - me levanto devagar e Dylan passa um braço por minha cintura me segurando de forma firme e em seguida segura minha mão com a sua que está livre.
Fomos para fora e entramos no carro, Dylan liga o mesmo e logo da partida, me encosto na poltrona e fecho os olhos, abro a janela e respiro aliviada ao sentir o vento no meu rosto.
Um tempo depois chegamos na empresa e subimos para voltar ao nosso trabalho, Dylan queria que eu fosse para casa, mas disse a ele que já estava bem, foi só um mal estar momentâneo.
Horar depois, terminamos nosso expediente, nos despedimos do Sr. David e fomos para casa.
Dylan
Abro a porta de casa e dou passagem para Rebeca.
— Obrigado - agradece me dando um selinho.
— A gente podia pedir comida, né? - indago a ela que coloca suas coisas no sofá, tranco a porta e vou até ela.
— Pode ser, não estou com nenhum pingo de vontade de fazer comida agora - diz cansada.
— O que você vai querer? - pergunto a ela que fica pensativa, mas logo responde.
—Me deu vontade de comer torta salgada, aquela com purê de batata, suco de laranja e churros recheado com doce de leite - fala lambendo os lábios.
— Tudo bem então, agora vai tomar um banho que eu vou pedir, qualquer coisa grita, caso você se sinta mal - digo lembrando do episódio de mais cedo.
— Já estou indo, te amo - diz e deixo um selinho em seu lábios.
— Te amo mais - digo e a mesma beija meu pescoço.
Ela vai em direção às escadas e sobe indo para o nosso quarto. Pego meu celular e peço o que ela pediu.
Ligo a TV e coloco em uma série que a gente tinha começado a um tempo mas nunca continuamos, deixo o episódio pausado e vou para o quarto.
Entro no mesmo e encontro Rebeca saindo do banheiro, ela vai para o closet e entro no banheiro para tomar meu banho.
Um tempo depois termino, me enrolo na toalha e saio do banheiro indo para o closet me vestir, visto somente uma samba canção e então sair do quarto.
Encontro Rebeca fechando a porta da frente com uma sacola na mão.
— É a nossa comida? - indago e ela assente.
— Leva lá pra sala que eu vou pegar os pratos e os talheres - diz indo para a cozinha.
Me sento no sofá e arrumo as comidas na mesinha de centro.
O cheiro está muito bom.
Rebeca volta para a sala e coloca os pratos na mesinha.
— Nossa! O cheiro está muito… - ela não termina de falar pois do nada ela se vira em direção ao corredor e começa a correr com as mãos na boca, me levanto e rapidamente e vou atrás dela.
Escuto uns barulhos estranhos como se fossem ânsias de vômito e então me deparo com ela ajoelhada em frente ao vaso vomitando, me aproximo da mesma, mas ela faz um sinal para que eu não me aproxime.
— Nã..não, é..é nojento - fala e volta a vomitar.
— Amor eu não me importo e eu não vou te deixar aqui sozinha - digo e acaricio suas costas.
Um tempo depois ela para de vomitar e tenta se levantar, a ajudo e a levo até a pia para ela lavar a boca e escovar os dentes.
— Vamos lá pra sala - pego ela no colo estilo noiva e saio do banheiro indo para a sala novamente, sento a mesma no sofá e ela desesperadamente tampa o nariz para não sentir o cheiro da comida de novo.
— Amor, não precisa disso tudo - me sento do seu lado e ela me lança um olhar mortal.
— Você fala isso porque não era você que estava agora a pouco pondo as tripas para fora - diz com a voz pra dentro por causa do nariz tampado e solto uma risada.
— Sua voz tá muito engraçada amor - digo parando de rir e ela bufa se levantando indo para a cozinha.
Aviso sobre a história:
Como foi falado no capítulo anterior eles tem seguranças, mas não irei escrever nada sobre eles, lembrem-se até Gustavo ser preso, seguranças estão seguindo Dylan, Rebeca e Carla, mesmo que eu não escreva nada que deixe evidente a presença deles.CONTÉM ERROS ORTOGRÁFICOS
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ATÉ A PRÓXIMA
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Eternamente ao Seu Lado
RomanceRebeca Lima tem 22 anos, é uma mulher esforçada, simpática, fora do padrão da sociedade, mas que se ama do jeito que é, e não se importa com a opinião alheia e nem abaixa a cabeça pra ninguém, tem uma melhor amiga chamada Carla que é como uma irmã p...