𝟢𝟨.

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𝖮𝗅𝗂𝗏𝗂𝖺

Ashtray e eu saímos do McDonald's rindo. Seu braço toca sutilmente o meu, como se não fosse intencional, mas me parece ser.

— Não sabia que uma princesa comia tando assim. — ele diz antes de abrir a porta do carro pra mim.

— Você comeu o dobro. — digo rindo. Ele vai até a porta do motorista, abre e se senta no banco, então olha pra mim — Ainda não me acostumei com você dirigindo um carro.

Ashtray sorri fraco e me encara. Encosto meu corpo no banco e praticamente me deito. Ele faz o mesmo.

— Queria ter te levado em um restaurante onde os babacas ricos vão. — seu comentário me dá vergonha e eu me sinto corar. Mas depois fico triste por Ashtray pensar que não foi o suficiente pra mim.

— Isso tudo...— pego na mão de Ashtray e ele faz um carinho sútil com seu polegar — tudo isso foi importante. — Ashtray se mexe no banco e fica mais perto de mim. Faço o mesmo — E eu odeio babacas ricos. — nós dois rimos, divertidos.

— Olívia, eu não quero estragar isso. — não sei do que ele se refere. Não sei se é sobre nossa "amizade" que mal começou, se é sobre onde o destino vai nos levar ou se é sobre essa noite, mas não me importo.

Simplesmente concordo. Independente do que for, não quero estragar nada que envolva Ashtray.
— Nem eu.

De repente meu corpo todo se aquece. Ashtray me beija devagar, quente e gostoso. Nossas línguas dançam devagar uma na outra. Uma mão na minha cintura e outra na nuca. Minha mãe acariciando seu cabelo.

Quando nosso fôlego acaba, Ashtray ainda não me soltou. Seu polegar dança no meu rosto. Seu sorriso está ali, mais forte do que nunca. Ele coloca meu cabelo atrás da orelha e me dá vários beijinhos. Sorrio em cada um deles.

— Você é maravilhosa, Olívia Perez. — ele esconde a boca com as mãos, chocado. Rio feito uma criança.

Eu nunca me imaginei aqui, com Ashtray.
Mas agora não consigo me imaginar sem.

[...]

Nós paramos na porta de casa. Ashtray faz o mesmo de sempre: sai do carro, abre a minha porta e vai comigo até a porta de casa.

— Seu castelo é bonito. — ele solta um riso nasal quando observa a casa.

— Nenhum castelo é feio, o que estraga são as pessoas. — ele concorda, infelizmente— Como o Fezco 'tá?

— Vivo. — ele me puxa suavemente e me encosta na porta — Vivendo e vendendo. — Gargalho alto.

— Você é maravilhoso, Ashtray. — ele toca minha nuca, se aproxima de mim e me encara fundo.

— É? — ele me beija.

— É. — respondo sorrindo entre os vários beijos que ele me dá. É simplesmente delicioso, tudo. Eu não quero parar de beijar Ashtray nunca.

Estamos tão entretidos nos beijos que nem escutamos passos caminharem em direção a porta.

Maddy a abre e eu quase perco o equilíbrio, mas Ashtray me puxa. Ele endireita a postura e eu faço o mesmo.

— Garota, que isso? — minha irmã pergunta. Ela encara Ash de cima a baixo e depois faz um sinal de que está de olho nele — Você não é o cúmplice do moleque que brigou com o Nate?

— Você não é a namorada do babaca que apanhou pro meu irmão?! — dou uma cotovelada no braço dele, mas deixo um sorriso frouxo escapar. Maddy o olha irritada, depois me puxa pelo ombro.

— Pelo menos isso— Maddy diz quando ficamos lado a lado — Quando tirar ela de casa, traz de volta. — ela dá um sorriso falso pra ele, ele responde com um igual.

Então ela simplesmente me empurra pra dentro de casa e bate a porta.

— Se liga, Olívia. Com traficante a gente não se envolve.

— Só com usuários agressivos né?! — ela sobe as escadas assim que me refiro a Nate. — Você é uma medrosa, Maddy Perez!

— Vai se ferrar! — ela grita do quarto.

Meu celular vibra no bolso.
"𝖰𝗎𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗍𝗂𝗋𝖺𝗋 𝖾𝗅𝖺 𝖽𝖾 𝖼𝖺𝗌𝖺, 𝗍𝗋𝖺𝗓 𝖽𝖾 𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺
𝖠𝗇𝗈𝗍𝖺𝖽𝗈."

"𝖬𝖾 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗎𝗅𝖺 𝗉𝗈𝗋 𝗂𝗌𝗌𝗈"

"𝖠𝗂𝗇𝖽𝖺 𝖻𝖾𝗆 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗅𝖺 𝗇𝖺̃𝗈 𝗆𝖾 𝗆𝗈𝗋𝖽𝖾𝗎
𝖥𝗈𝗂 𝗉𝗈𝗋 𝗉𝗈𝗎𝖼𝗈"

"𝖠𝗂𝗇𝖽𝖺 𝖻𝖾𝗆 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗅𝖺 𝗇𝖺̃𝗈 𝗆𝖾 𝗆𝗈𝗋𝖽𝖾𝗎𝖥𝗈𝗂 𝗉𝗈𝗋 𝗉𝗈𝗎𝖼𝗈"

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⏰ Última atualização: Jan 22 ⏰

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𝖡𝖮𝖱𝖭 𝖳𝖮 𝖣𝖨𝖤 - 𝖺𝗌𝗁𝗍𝗋𝖺𝗒Onde histórias criam vida. Descubra agora