Saída

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Caminhei pela manhã, acordada mas bêbada de sono.

Os barulhos eram altos, as pessoas tão calorosas e eufóricas, tantas inertes em seus problemas existenciais que pareciam zumbis andando, vagando apenas na merda.

Se afogando nela, se jogando com preguiça na presuma da vida.

Torta, tortuosa vida, quero em ti logo encontrar a saída, me encontrar na parte e ser um novo eu na despedida escondida no suspiro de adeus.

Adeus por acabar essa tortura social.

Sei lá. Na real, prefiro ser antisocial. Ser minha própria saída e entrada, sem medo do que vão achar ou falar.

No final, o que desejo é que possam se danar e apreciar o que de suas bocas estão dispostos a mostrar.

Misericórdia!

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