As gotas massivas molhando todo o ambiente, varrendo a poeira dos meus pés, o vento gritava.
Parecia acomodado com as nuances ao redor. Ele sempre estava, sempre ventava mais quando o mar se agitava, arrepiando os pêlos finos da pele arranhado com os fiapos de cabelo que batia na face envelhecida do meu rosto sem proteção alguma contra as luzes do sol que filtravam aqui e acolá.
A dor nos olhos secos diferindo da suavidade curta do toque gentil de minhas mãos na pequena concha vermelha.
De repente, não mais uma concha, sim um coração. Este que é meu quebrado e nulo, desvalorizado por mim mesma, admirado e violento em expansão.
Em tenesidade,
Nua é a verdade que pulou sem preocupação pela letra da linda e curta canção que acabava por rasgar o meu impetuoso e âmago peito em pulsação no jardim que rege uma bela estação.
Obrigada por serem um lindo e acolhedor, além de primoroso para mim, abundante em si verão.
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𝓞 𝓓𝓮𝓼𝓪𝓫𝓻𝓸𝓬𝓱𝓪𝓻 𝓓𝓮 𝓜𝓲𝓶
Puisi"O laço está solto, não ouse prendê-lo." Alma essência, corpo estrelado, pulso batendo num coração fora de compasso, às vezes rápido, noutras desacelerado. Esse sou eu, Angelica De Souza. Ps:.Vocês irão ler aqui os distúrbios letais da minha mente...
