Cura

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Ah, o doce frescor do vento frio batendo contra a pele e trazendo consigo arrepios e com eles o desejo de embrulhar-se nas cobertas se aconchegando em volta de si ao soltar no fim um suspiro suave.

Oh como é bom sentir e saber que sou capaz de enxergar através da pele pálida a beleza que vem tão cálida do olhar que vem de dentro abraçando quaisquer dúvidas e me enchendo da mais plena certeza de que aos poucos a leveza do meu coração fica pura.

Sussuros pequenos saem e fazem do arco da vida um sonolento de bom respiro para aquele tão desejado momento.

Eu sou a cura de mim. Apenas eu.

Foi preciso um sopro tenebroso, para que as camadas profundas fossem vistas e sentidas, se mostrando tão importantes quantos as mais visíveis e tocantes existentes em minha afável vida.

Deixo aqui por fim, meu abraço, prometo que não haverá mais estilhaço que não seja mostrado de bom grado em cada uma dessas imersas águas brandas poesias.

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