doente

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As coisas na escola não estavam nada fácil, itadori estava tendo dificuldades na prova o rosado não entedia isso. Ele se esforçou muito para no fim ganhar um 5.0 isso não deixaria sua mãe nada feliz.

O rosado suspirou cansado, ele não estava bem, se sentia fraco e com frio, um sono incontrolável tomava conta de si enquanto rezava para essa aula terminar para ele finalmente ir para sua casa descansar.

Sukuna estava sentado na fileira de cadeiras que ficava do lado da de itadori observando o rosado que parecia doente, Sukuna ficou preocupado mas se estranhou pela sua preocupação com itadori. Eles não são próximos e oque rolou entre eles foi apenas sexo.

Isso era oque ele tentava falar para si próprio e parar de se preocupar com o rosado, mas itadori parecia tão mal que Sukuna pensou em ajudá-lo por pena para que sua cabeça aceitasse isso de uma forma que não fosse por paixão.

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A aula havia acabado itadori estava suando, um calafrio passou pelo seu corpo fazendo o rosado se sentar na cadeira novamente. Sukuna que ainda estava lá se aproximou do rosado para ajudá-lo.

Mas itadori recusou isso e disse que estava bem, Sukuna não aceitou de forma nenhuma e itadori acabou sedendo pela preocupação de Sukuna, Sukuna o acompanhava até a sua casa.

Itadori estava um pouco fraco para andar que as vezes tropeçava pelo caminho, Sukuna se sentiu meio mau por Itadori ele queria ajudar o rosado de qualquer forma para que chegasse logo em sua casa. Ele se perguntava quando foi que começou a se  importar tanto com esse garoto parece até que estava apaixonado pelo rosado. Afastou esses pensamentos de sua cabeça e andou mais na frente e parou itadori.

Vem, sobe aqui. Sukuna se agachou para que o rosado subisse em suas costas.

Não precisa Sukuna eu posso andar. Itadori recusou o pedido do tatuado que não ligou e insistiu para o garoto subir logo.

Moleque, c tá andando como se estivesse bêbado, sobe logo e deixa de frescura. Sukuna já estava de paciência esgotada pela teimosia de itadori o garoto subiu no tatuado e se segurou firme pela sua fraqueza.

Obrigado Sukuna, você e o melhor. Itadori descansou a cabeça nos ombros de Sukuna que ficou corado com tanta fofura do rosado.

Ok, não e pra dormir, tem que me dizer onde e sua casa se não vamos nos perder por aqui. Itadori concordou com a cabeça e apontou para onde o tatuado deveria ir.

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Chegando no lugar predestinado, Sukuna bateu na porta onde a mãe de itadori abriu a porta.

Meu bebê!! Oque aconteceu com ele!? A mãe do rosado perguntava desesperada por uma resposta do tatuado.

Ele está doente, sua pele está queimando, acho que ele pegou um resfriado. As estações de inverno de Tokyo andam em uma temperatura absurda, acho que seu corpo não aguentou a temperatura gelada. A mãe de itadori ficou surpresa pelo seu filho está em uma escola em que seus colegas não tenham segundas intenções com o seu filho, ela sorriu pela preocupação e sabedoria do garoto tatuado.

Aceita alguma coisa? Deve estar cansado por ter carregado meu filho. Sukuna apenas pediu uma água para que fosse logo para sua casa pois já estava tarde, a mãe de itadori compreendeu e entregou a água para o garoto que agradeceu.

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Chegando em sua casa ele foi direto ao banheiro tomar um banho e descansar, o dia havia sido bem cansativo e além disso itadori não era nada leve.

Enxugando seu rosto molhado com uma toalha ele se jogou em sua cama e suspirou cansado, Sukuna estava se entranhando bastante. Qual o motivo se envergonhar apenas por um agradecimento daquele garoto? Não era apenas "aquele garoto" era o garoto que seu alfa interior estava se entregando, ele sentia seu coração pular ao imaginar seus dedos se estraçalhando com os do rosado. Ele devia aceitar que está perdidamente apaixonado por aquele ômega mas seu orgulho não o deixava aceitar isso.

Fechando seus olhos ele deu um sorriso ao pensar no rosto lindo do ômega, sua mente estragava tudo, fazendo-o pensar mais que porra é essa? Por quê estou sorrindo ao imaginar o rosto daquele moleque? Sua cabeça estava uma pilha de nervos, nunca que ele ia aceitar uma coisa dessas, se apaixonar? Isso e coisa de idiota. Pra que namorar se eu posso apenas transar sem sentimento nenhum por alguém? Namorar até parece.

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Sukuna estava atrasadíssimo para pegar o trem não tinha tempo para tomar café então pegou apenas uma maçã para ir comendo no caminho.

Em três minutos o último trem para o caminho da escola iria sair então Sukuna acelerou os passos e foi direto para a estação.

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Chegando na sala Sukuna não viu itadori no lugar onde sentava, Nobara também estranhou do porque o garoto não havia vindo a escola ele nunca falta.

Ela lembrou que viu Sukuna andando junto com ele, até estranhou o tatuado estar acompanhando seu amigo, Sukuna não era do tipo que fazia amizades com novatos nem mesmo com ômegas.

Aí Sukuna sabe porque o itadori não veio hoje pra escola? Sukuna olhou pra a ômega ruiva e balançou a cabeça que não, ele sabia que não podia falar pra garota se não ela pensaria que os dois eram próximos.

Ele deve estar doente ou algo do tipo não sei oque aconteceu. Sukuna saiu da sala deixando a ruiva meio que desconfiada mas ela ignorou isso e deixou de lado.

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Itadori estava pior do que antes sua febre estava bem alta e sua mãe não estava em casa, ele lembrou que sua mãe havia lhe falado para tomar o remédio antes de tomar café.

Mas estava com um enjôo que se ele tomasse o remédio iria o colocar pra fora, resolveu tomar o remédio mais tarde.

Ele estava sozinho seu irmão mais velho havia viajado para a casa de seu avô por 2 meses, ele estava muito mal resolveu ligar pra sua mãe para lhe levar ao hospital.

Pegou seu celular e seus olhos doíam pelo brilho em seus olhos ardendo, procurou pelo contato de sua mãe, arrastando para baixo por horas ele havia encontrado o contato dela.

Começou a ligar mas ela não atendia, tentou várias vezes mas não deu certo parecia que o celular de sua mãe estava desligado ou no silencioso.

Procurou o contato de alguém mais próximo para ligar até que viu o contato de Sukuna, itadori não lembra de ter pedido o número do tatuado e nem lembrou de quando ele havia pedido também, talvez foi no dia que estava na casa do tatuado. Ele ligou começou a ligar para Sukuna nessas horas ele já deve estar em casa, em fim de semana eles não ficam até tarde na escola.

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Sukuna estava em sua casa e sentiu seu celular vibrando em seu bolso, olhou para a tela do celular e viu que era itadori, atendeu o celular e o garoto estava com uma voz péssima, parecia que não bebia água a séculos.

Quê que foi moleque porque está me ligando?

S-Sukuna por acaso está ocupado...?

Não, não estou oque você quer?

E- e que minha mãe não está em casa e não estou me sentindo nada bem poderia vir aqui na minha casa?

Já ligou pra ela?

Sim, ela não atende, cof cof, é eu acho que meu resfriado ficou pior não consigo sair da minha cama.

Não tem outra pessoa pra te ajudar não? Você tem um irmão que sua mãe disse.

Meu irmão está viajando é não tem outra pessoa pra me ajudar além de você, me ajuda por favor.

Tá, daqui a pouco eu vou aí, não saia da cama, a porta está trancada?

Não, está aberta. Suba as escadas da minha casa e o quarto a direita e o meu tá?

Tá, você vai ficar me devendo essa pirralho.

Ok, e para de me chamar de pirralho eu tenho a mesma idade que você seu idiota.

Tá, pirralho.

Filho da put-

Itadori não havia terminado de falar Sukuna desligou na cara do rosado, itadori prometeu a si mesmo que daria um tapa no tatuado por ter desligado em sua cara.

Ninguém nunca havia feito isso mas Sukuna, ah ele iria se arrepender.

𝑴𝒚 𝒌𝒊𝒕𝒕𝒆𝒏   [𝑺𝒖𝒌𝒖𝒊𝒕𝒂]Onde histórias criam vida. Descubra agora