CAPÍTULO XII: DESTINOS QUE NOS IMPEDEM DE SONHAR

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DESTINOS QUE NOS IMPEDEM DE SONHAR

《Fred Narrando》

Após ter dito aquilo carregado de raiva, peguei nos arquivos e fui para a sala do meu Chefe pronto para expor o Eugênio de todas as fraudes que ele cometera.

Ao entrar na sala do Chefe os encontrei em reunião com todos os assionistas da empresa e todas outras entidades que foram lesadas devido ao desvio de valores que o Eugênio fazia. Para o seu azar, o Eugênio estava também na reunião e mal sabia ele que estava prestes a ser desmascarado diante do pai e de todos que estavam ali reunidos.

Chefe: - Fred o que é isso? Não vê que estamos reunidos e você invade assim?

Eugênio: - Queira se retirar, estamos em reunião! (Falou exaltado).

Sem dizer nenhuma palavra coloquei o flash e mostrei as imagens dos históricos de transferências.

Fred: - Era o resultado que você queria, então toma estão aqui! - O seu querido filho, o Director dessa empresa, o mesmo que se carrega o seu nome em todos os cantos e empresa é literalmente uma fraude! O câncer desta empresa!

Chefe: - COMO ASSIM?

Fred: - Veja sozinho, aliás, vejam todos vocês o resgisto das transferências que ele fazia enquanto vocês investiam os nossos milhões, os frutos dos vossos esforços, a herança dos vossos filhos, a aposentadoria das vossas esposas ou até as vossas esperanças sendo usadas por benefício de um ganancioso ladrão que não sabe considerar ao menos o berço em que nasceu e pelas costas de um pai que tudo lhe deu roubava até as suas últimas quinhentas decadendo o legado que por muito construiu! Chefe, esse é o resultado e eu me demito dessa empresa cheia de falsidade!

Me retirei da sala e fui embora carregado de muita raiva. A Samira ainda estava parada em minha sala e o Eugênio prestes a ser preso sem o seu pai para que o impedisse.

Sobre o destino eu não tenho muito a dizer, aliás, nem mais tenho algo à dizer. Apenas vivo sem esperanças, sem metas e sem sonhos. Eu vivo sem destino vagando sobre as estradas em busca do amanhecer.

Vivo entre as montanhas e sobre as paisagens encontro o meu descanso, encontro o meu repouso e o meu combustível para o avanço.

Avanço mesmo não tendo rumo, avanço mesmo não tendo metas, avanço mesmo não sabendo o que alcanço. Pois se parar é morrer, então eu jamais morreria.

Mas porque avançava em alta velocidade, bastava um camião entrar em minha frente para que o destino na qual eu jamais acreditada, me arrancasse desta vida.

Morri sem poder amar...
Morri sem poder perdoar...
Morri sem dizer adeus...
Simplesmente morri, morri sem poder sonhar...

《Samira Narrando》

O destino me trouxe um passado que me custou o presente. Por vezes na escolha entre o futuro e o passado, mais vale viver no agora, pois só o presente é que pode te livrar do que você viveu e te impedir de viver o que não viveu.

Por não querer superar o passado, fui obrigada a tomar uma decisão que me custou a vida de dois amores diversos. Um, pelo o amor verdadeiro e outro, pelo amor inexistente.

《Eugênio Narrando》

Nas celas da prisão nós vemos a nossa vida resumida em quatro paredes. Não importa o que você tenha do lado de fora, naquele lugar tudo isso não vale nada. É uma pura representação do lugar fechado e escuro em que estaria após ter amarrado uma corda em meu pescoço e me jogar de olhos fechados para morte.

Por vezes até pode ser a força do destino, mas em outras vezes a força de um homem que se acha incapacitado de lidar com os seus próprios erros.

"A fraqueza de um homem é a sua própria destruição, mas a força desse mesmo homem, está fruto do seu suor."

Destinos Que Nos Impem De Sonhar

Fim!

Escrito por:
Mindo_Silima
O VOSSO ESCRITOR...

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