Verena Price era uma aluna quieta e exemplar, com poucos amigos, entretanto, ela sempre esteve de olho em um veterano, três anos mais velho do que ela, ele era um jogador de basquete, conhecido por sua habilidade e beleza. Zaiden Bradford virou um o...
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Se eu te tratasse como um brinquedo? As vezes eu gostaria de agir como Um garoto.
– Like a boy - Ciara
9:27 PM
Meu celular vibra sobre a mesa e cabeceira ao lado da minha cama, fazendo minha atenção mudar do livro para o objeto. Avisto o nome do contato. Mon amour.
Marco a página e fecho livro, colocando-o sobre o meu lado da cama e me sentando, atendendo o celular.
– Diga, Ma belle. – Quebro o silêncio, avisando que eu tinha atendido.
– Então – Ouço sua voz tranquila –, vou ser direta, aproveitando que você atendeu, o que é raro. Vai ter uma festa na casa de um estudante do terceiro ano, ele me convidou, eu quero que você vá comigo.
Mantenho-me calada, pensando na possibilidade de fazer companhia a ela.
– Tudo bem. – Suspiro, sabendo que ela iria insistir até eu aceitar.
– Ok, te pego às 10:45! – Sua voz soando em um tom animado.
Antes mesmo de eu responder algo, ela havia desligado na minha cara. Deus.
Ela amava essas festas, diferente de mim. E ela sabia que eu não era fã dessas festanças, mas também sabia como me fazer aceitar os seus convites.
Me levantei de supetão, lembrando faltar pouco tempo para ela chegar. Eu odeio que alguém me apresse.
Abri meu armário, vasculhando por alguma roupa, não queria algo muito curto para não ser confundida com uma puta, e nem muito fechado para eu não ficar com calor.
Com uma ideia de oufit na minha cabeça, apanho uma calça cargo preta, e em seguida pegando um cropped preto. Sem saber se eu usava uma sobreposição, optei por algo mais básico.
E de calçado, escolhi um tênis Jordan clássico, dando uma harmonia para o resto da roupa.
Após calçar, fui à minha penteadeira, me sentando e analisando o meu reflexo, o cabelo desgrenhado e meu rosto sem muitos tons. Dessa forma, preferi passar um rímel, blush, corretivo e gloss. Não gosto do meu rosto muito carregado, por isso determino algo mais natural e leve.
Sem me esquecer de pentear o cabelo, faço isso antes de me levantar e ouvir o ronco de um carro próximo a minha casa, era o som de um motor familiar do meu carro, avisando que a Asterin tinha chegado.
Eu havia emprestado o meu carro para ela faz uma semana, porque o pai dela confiscou o seu carro após ela bater ele em uma noite, ela ficou pau da vida.
Eu poderia sair de casa normalmente pela porta principal, mas meu pai me questionaria sobre tudo, e eu não estava com paciência para suas perguntas idiotas.
