CAPÍTULO QUATRO

30 4 0
                                    

Acordei e ainda com os olhos fechados, desnorteada de sono, estiquei meu braço e percebi que ele ainda estava ali deitado ao meu lado, isso me trouxe uma sensação tão boa e relaxante, mas que logo foi substituída pela raiva.

Senti os braços dele envolvendo meu corpo e me puxando pra perto de si, eu conseguia senti-lo tão bem...

Abri meus olhos e me deparei com o semblante calmo do meu marido, eu amava acordar e ver que ele ainda estava na cama comigo. Os olhos dele começaram a abrir lentamente e me vi cara a cara com o menino que eu conheci quando pequena, aqueles olhos...

— Eu te amo. — foi a primeira coisa que ele disse.

— Eu... te amo.

— Vai me dizer por que tava com raiva de mim?

— Estamos juntos há dois anos e você continua fazendo isso. — falei, mudando de assunto.

— Isso o que?

— Me puxando pra perto de você, seja de madrugada ou de manhã quando acordamos.

— Gosto de sentir você perto de mim. — explicou. — De saber que está aqui.

E lá vamos nós.

Aproximei meu rosto do dele com cautela e tentando mais que tudo lutar contra minha vontade de beijar ele, até que finalmente cedi e colei meus lábios aos dele. Nicolas retribuiu o beijo na mesma intensidade e foi colocando aos poucos o corpo em cima do meu, minhas mãos passearam incansavelmente pelo corpo seminu dele, sentindo cada parte dele.

— Por que você ficou com raiva? — perguntou, entre os beijos.

Senti a mão dele deslizando suavemente pela parte de dentro a minha coxa até que chegou em um ponto que fez meu corpo enrijecer.

— Amor? — insistiu. — Vai responder?

— Vai usar isso pra me fazer falar?

Arfei quando senti uma pequena onda de prazer percorrendo meu corpo.

— Não...isso é só uma ajuda.

Fechei meus olhos sentindo aquela sensação prazerosa percorrendo meu corpo, Nicolas me deu um beijo e se afastou outra vez. Eu sabia exatamente o que ele estava fazendo, queria me fazer falar a qualquer custo.

— Amor? — sussurrou no meu ouvido. — Quer que eu pare?

Neguei com a cabeça, quase implorando.

— Então fala.

— Não. — consegui falar.

O moreno se afastou rápido de mim e levantou da cama tão rápido quanto, ainda sentindo meus pensamentos todos embaralhados e aquela frustração, sentei na cama olhando pra ele.

Ah se ele acha que tirar o meu prazer vai ficar barato, ele tá muito enganado!

— Por que se afastou? — perguntei, mesmo sabendo o motivo.

— Você sabe.

— Me pareceu mais que....— levantei da cama e comecei a ajeitar minha roupa. — Você não ia se garantir. — dei de ombros.

— É sério??

Dei de ombros outra vez.

— Geralmente acontece isso com alguns homens, Nick.

Eu não precisava olhar pra ele pra saber que seus olhos estavam atentos em mim.

De repente senti as mãos dele segurando meu rosto e seus labios tocando os meus com violência, Nicolas me jogou na cama outra vez e ouvi quando o tecido do meu short de seda foi rasgado e tirado do meu corpo tão rápido quanto foi pra vesti-lo.

— Mas o que!? — exclamei. — Você tá ficando maluco??

— Vamos ver se você vai conseguir sentar mais tarde, meu amor.

Gracas a Deus!!

Amor a toda prova ( Consequência - 2° livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora