Capítulo Um

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Ter amigas as vezes é legal, outras vezes, irritante

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Ter amigas as vezes é legal, outras vezes, irritante.

"Eu tirei chalé 10, no teste, e vocês? "Ouvi Vane dizer enquanto se sentava na mesma mesa que eu e minhas amigas, que tomávamos o lanche do horário.

- Eu tirei chalé 1 – vi minhas amigas revirarem os olhos levemente e sorrirem ladina – O que foi? – arqueei uma de minhas sobrancelhas castanhas na direção do restante, enquanto mordia meu salgado de carne

"O Brunnels também tirou chalé 1" afirmou Mônica, me fazendo fechar em 30 níveis diferente minha feição, enquanto as demais riam e faziam um som semelhante à "hmmmmmmmm" com os lábios.

Gregory Brunnels, o motivo da minha dor de cabeça eterna.

Ele é um adolescente (de quase 20 anos) alto, com um belo corpo, olhos extremamente azuis, e cabelo pintado de preto.

Mas o fato dele ser um pedaço de mal caminho não tem relação nenhuma com o motivo dele fazer parte dos meus pesadelos.

Meus pais são dois descendentes da máfia italiana. Na verdade, meu pai é o atual Capo da Cosa Nostra, e minha mãe, é filha do Capo da Ndhrangeta, eles se casaram por conveniência, foi uma forma de meu avô materno apaziguar as tensões territoriais que estavam acontecendo na época logo após a "guerra das máfias". Melhor dizendo, ele vendeu minha mãe para que assim de certa forma ele tivesse uma influência na Cosa Nostra, que é extremamente fiel à sua hierarquia.

Você deve se perguntar então, qual o problema com Gregory afinal? O problema é que ele é filho da "princesinha" da Solsnetskaya, a maior máfia Russa, e sua mãe e seu avô tem sérios interesses na minha "mão".

Principalmente pelo fato de que até hoje não se sabe quem é o pai dele.

- Tsc, já disse a vocês que eu não o suporto. – Respirei fundo, jogando fora o guardanapo de papel que acompanhava meu salgado.

Mas, embora eu tivesse essa ligação de sangue com a máfia, por algum motivo, moramos no Brasil. Eu, minha mãe, meu irmãozinho e minha irmã que ela está carregando, em um apartamento de 94m².

Não que eu reclame disso, vivo até confortavelmente, entretanto sei que de acordo com as leis italianas minha mãe como a primeira dama da Cosa Nostra tem deveres a cumprir ao lado do meu pai. Mas quando a indago a respeito, a mesma me diz que precisávamos sair de Nova York para preservarmo-nos de algo, que seguinte ela, é até mesmo pior que a Máfia e suas regras.

Eu só não sei o que pode ser.

"Quem muito briga, se ama" Luiza disse, e antes que eu pudesse responde-la, ouvi o som infernal do sinal tocando, sinalizando que aquele seria um longo dia.

- Droga, vamos, temos aula de filosofia agora. – Suspirei, pensando no sono que teria ao longo dos enormes 45 minutos.

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Eu sou Mary MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora