Colors Of Life 2 - Versão Hosie

Capítulo 3 - Aquele jogo que compra +4

Risadas, e mais risadas eram ouvidas no apartamento de Josie. Depois de subirem para deixar Jenna, Penélope e Lizzie acabaram ficando para jantar.

Hope tinha uma de suas mãos na perna da namorada fazendo um carinho em sua coxa, enquanto prestava atenção na história que Penélope e Jenna contavam de um acontecimento no mercado a poucas horas atrás com Lizzie. Ficar sem rir era inevitável, até mesmo Lizzie ria de sua própria tragédia.

Enquanto as meninas recolhiam a louça, as mais velhas se sentaram no decker para tomar um vinho para conversa de adultos. Mas é claro que as menores reclamaram, não era novidade que não gostavam de fazer serviços de casa.

- Como anda o processo? - Josie perguntou ao casal.

- Lento. Nossa advogada disse que demora mesmo, mas sei lá. - Lizzie suspirou olhando para os grandes prédios em sua frente.

- Ei, já falamos em termos fé, Lizzie. - Penélope tocou gentilmente o braço da esposa. - Sofia será nossa.

- Não sou uma pessoa religiosa, Liz, mas acho que Pen tem razão. Sofia logo logo estará com vocês.

Hope ouvia a conversa das três em silêncio. Tomou um gole de vinho, pegou um cigarro que estava em seu bolso e acendeu dando uma longa tragada. Josie apenas a olhou pelo canto dos olhos, e deixou um beijo em seu ombro. Sabia o que se passava na cabeça de sua namorada, fé era uma palavra que Hope não tinha mais, desde do último acontecimento no final do ano passado. Tinha parado de fumar, beber, mas depois de ter perdido as esperanças voltou com os hábitos.

- Amanhã vamos fazer uma visita a ela. - Penélope contou animada. - Compramos até presentes.

Não se estenderam a esse assunto. Falaram sobre as novas normas de trabalho expostas ao senhor Machado. Lizzie também disse estar indignada com o chefe de sua esposa. Um dos assuntos foi o novo filme da netflix, 365 days. Hope achou o filme sem sentido em partes, porém não podia negar que o filme tinha muitas cenas quentes. O casal Penélope e Lizzie logo pegaram suas coisas, e o cachorrinho que estavam com elas e foram embora, amanhã ambas tinham que trabalhar e o caminho era longo.

[...]

Jen tinha três cartas na mão. Josie, oito, e nenhuma era boa. Hope com o dobro da esposa, enquanto Oli cinco. Já era a terceira rodada, as duas primeiras vencidas por Hope, e a outra por Jen. As quatro estavam espalhadas pela cama do casal, com uma vasilha de doce no meio.

- Uno! - Jenna gritou descartando duas cartas de 6 vermelhas. A menina sorriu presunçosa.

Hope sorriu diabolicamente, tinha algumas cartas na manga. Logo foi a vez de Olívia, que comprou uma carta, e Josie que descartou três toda sorridente. Hope olhou para Jenna por cima de suas cartas.

- Desculpe princesa, mas esse jogo só uma vence - piscou jogando três cartas de +4.

- Isso é uma tremenda sacanagem - a mesma bufou pegando 12 cartas no monte.

A rodada terminou com a vitória de Olívia que comemorou com uma dancinha estranha, fazendo as outras rirem. Em um dado momento, vendo que estava ficando tarde, Josie mandou suas meninas irem pra cama, afinal amanhã elas ainda teriam aulas. E Landon passaria cedinho para pegar elas, pois antes as levaria para tomar café, depois no colégio.

- Não vai se deitar amor? - Josie passou os braços em volta da cintura da mais alta.

- Sim, linda - sorriu recebendo um beijo na bochecha e o vento gelado em seu rosto. Estava na varanda do quarto já com sua camisola de seda, mas com o roupão por cima. - Só estava vendo as estrelas. O céu está tão lindo hoje.

- Está. A vista daqui é maravilhosa, e não digo das estrelas. - subiu suas mãos, enfiou as mesmas por dentro do roupão e apertou seus seios.

- Você é uma tarada, Srta Salvatore - riu ficando de frente para a namorada. Segurou na gola de seu moletom tomando seus lábios em um beijo lento. Explorou cada cantinho de sua boca. Chupou sua língua enquanto puxava seu cabelo sem machucar.

- A culpa é sua por ser tão gostosa - sussurrou quase sem voz. Hope agora chupava seu ponto de pulso. Josie sentia suas pernas virando gelatinas. - Oh!

A jornalista sorriu com o efeito que tinha sobre o corpo da outra. Segurou a barra do moletom e puxou para cima arrancando a peça do corpo da mulher. A morena se arrepiou não só com o vento gelado no corpo, mas também por ter a língua da ruiva em um dos seus seios.

- Caralho, Hope - segurou em suas madeixas vermelhas - precisamos entrar, ou os vizinhos da frente vão presenciar uma cena pra lá de quente.

- Eu não me importo, sabia? - riu sendo arrastada pela namorada para dentro do quarto. - Deixe eles verem o quanto somos gostosas.

Com uma perna de cada lado, Josie subiu em cima da namorada que estava deitada no centro da cama. A morena riu com a fala da outra, se inclinou prendendo seu lábio inferior entre os dentes.

- Depois de dois anos juntas, deveria saber que não divido o que é meu com ninguém - rebolou em seu colo.

- Adoro uma mulher possessiva - massageou sua boceta por cima do pano fino da calça de dormir. Josie soltou um gemido sofrido. Escondeu o rosto no vão do pescoço da jornalista, começando a rebolar em seus dedos. - céus tão gostosa.

Josie ergueu a cabeça, olhou nos olhos da outra que estava com as pupilas dilatadas, e lábios vermelhos de tanto morder. Hope era aquele tipo de mulher que quanto mais velha, mais gostosa ficava. Além de sua disposição na cama aumentar. A mulher nunca negava sexo, nem que fosse uma rapidinha no carro.

As mãos de Hope descem pela lateral do corpo da mulher em cima de si, até chegar em sua cintura, a aperta e logo desce para a bunda coberta pela calça fazendo até mesmo a mulher se mexer um pouco em seu colo antes de soltar um gemido baixo. Esse era o som favorito da ruiva.

Hope ergueu o tronco para começar a beijar o pescoço da morena, fazendo questão de deixar um chupão em um local que seria facilmente escondido com uma base. As mãos de Josie já estavam enterradas no couro cabeludo da namorada, enquanto ela mordia seu lábio inferior e mantinha os olhos fechados enquanto apreciava a boca da jornalista em seu pescoço.

Céus, ela seria capaz de gozar apenas com aquilo.

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