CAPÍTULO V

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Demorei mas cheguei kakak
Capítulo não totalmente revisado e eu não estou totalmente confiante da minha escrita mas dei o meu melhor, espero que vocês gostem♡
Boa leitura pessoal

CAPÍTULO V

- Mais pra cima, não...isso, aí mesmo.

Edmundo já passou por diversas situações humilhantes mas nenhuma delas se compara a que está sendo obrigado a presenciar hoje. Ali estão eles, Caspian sentado nú dentro de uma grande banheiro e Edmundo passando a esponja em seus ombros deliciosamente largos e fortes, ele estaria mentindo se dissesse que não se sentiu afetado por aquela pequena visão.

Agora surge a pergunta, por que ele parece estar tão envergonhado por estar aqui? Ambos são homens e mesmo Caspian tendo uma beleza surreal, ele ainda é um humano e não deveria ter esse poder de afetar ninguém; mas Edmundo se sente estranhamente afetado desde o momento em que entraram dentro daquele banheiro.
Caspian entrou com a ajuda de Edmundo e teve a audácia de pedi-lo para o despir pois não conseguia sozinho, o féerico o obrigou a fazer tal coisa - já não basta ter que banha-lo.

Ter Caspian em sua frente se despindo lentamente foi como uma tortura; ele parecia não ter forças para fazer tal coisa mas fazia mesmo assim forçando Edmundo a desviar o olhar a cada vez que sentia um calor em seu estômago.
Caspian tem um corpo bem construído, seus músculos do braço são bem toneados, sua barriga bem treinada, ombros largos e fortes juntamente com coxas gordas. Edmundo nem diria o que achou quando ele se levantou mostrando o corpo por completo, seria uma total falta de vergonha sentir esse tipo de...anomalia por um humano - vale lembrar que descendente daqueles que o escravizaram, não adianta dizer que são de reinos diferentes pois narnianos foram levados a diversos países por seus "donos".

Tudo ficou mais tenso quando ele foi obrigado a tocá-lo para o ajudar a entrar na banheira de madeira. Caspian fez isso da maneira mais lenta possível enquanto Edmundo pensava seriamente em afoga-lo na água, ele sentia sua boca ficar seca a cada segundo a mais passando ao lado deste homem.
Para sua total graça tudo correu bem quando ele não precisou mais tocá-lo e sim apenas esfregar a esponja pelo corpo do marinheiro, Edmundo não se atreveu a se aproximar muito do seu peitoral muito bem feito - graças aos deuses -. Ele só ajudou nas partes mais difíceis como ombros, costas e braços deixando com que Caspian se virasse com o resto.

- Ed, você está se sentindo bem? - Edmundo levantou o olhar confuso para Caspian, em suas mãos dançava uma toalha branca ao qual ele usaria para cobri-lo - Você está todo vermelho, está com febre?

Edmundo engasgou - Pare de baboseiras e levante logo daí.

- Eu vou precisar de ajuda.

- Vocês humanos tem o corpo mais fraco que já vi em toda a minha vida - ainda sim Edmundo o ajudou pensando em como pular daquele abismo.

Edmundo abandonou Caspian na cama assim que terminou de passar uma pomada em suas costas; foi estranho porque Caspian tremia sempre quando sentia os dedos do féerico em suas costas, ele suspirava diversas vezes e as vezes se mexia tentando encontrar uma posição confortável. Após terminar de passar toda a pomada ele deu graças aos deuses por poder sair e tomar o seu banho, Edmundo passou um bom tempo dentro daquele banheiro tentando encontrar o momento correto para voltar ao quarto, ele sente que poderia corar quase tanto quanto um morango se entrar lá e encontrar Caspian acordado.

Felizmente Caspian já estava com seus olhos fechados assim que ele entrou no quarto.

Pulando direto a cama, Edmundo ajeitou um pequeno cantinho no chão e dormiu sonhando com um campo florido.

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