CAPÍTULO III

607 92 5
                                    

🎁Último do dia....

Não esqueçam de deixar um votinho.

Boa Leitura!

GLOSSÁRIO:

Ora bolas! - Gíria usada no mesmo sentido que "ora pois", também é usada como uma afirmação para o que está dizendo.

Ora bolas! - Gíria usada no mesmo sentido que "ora pois", também é usada como uma afirmação para o que está dizendo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JEON JUNGKOOK

Senti meu rosto sendo lambido, e assim que abri os olhos vi Bam em cima de mim. Ele dormia na caminha dele ao lado da minha e sempre que me acordava assim, era sinal de que estava com fome ou quisesse se aliviar no tapetinho descartável que ficava em outros cômodos. Me levantei para colocar comida em seu potinho e tomar meu café.

Não sou um homem muito sociável, tenho poucos amigos e não gosto de relacionamentos amorosos. A cobrança que existem nos namoros é algo do qual quero distância. Não preciso de companhia para a maioria das coisas, bebo sozinho, como sozinho, assisto sozinho. Eu literalmente amo estar sozinho, mas não dá para transar sozinho se não eu também o faria.

Pode-se dizer que odeio pessoas, e em partes não seria mentira. O ser humano é complicado demais e eu não tenho tempo para lidar com isso, para mim, tempo é dinheiro. Por isso minha conta bancária é bilionária, passo meu tempo ocioso trabalhando. Sou viciado em trabalho.

Na empresa eu tenho um sócio, o Namjoon, ele é a pessoa encarregada de transmitir as informações para os demais funcionários da empresa, para que eu não tenha que lidar com ninguém. Ele é meu amigo de infância, é casado e tem um casal gêmeos, de um ano de idade. Namjoon sempre pergunta quando irei dar melhores amigos aos filhos deles, mas não acho que eu sirva para ser pai.

Eu teria que demonstrar afeto, carinho e ser amoroso, mas eu tinha um bloqueio desde a adolescência, quando tive minha primeira e única decepção amorosa. Pode parecer radical demais para um adolescente, mas eu fui profundamente enganado por um menino que se dizia meu namorado. Ele me expôs ao ridículo, fui humilhado perante a turma toda e aquilo contribuiu para que eu não confiasse nas pessoas.

Nunca fui uma criança expressiva, talvez porque meus pais também não fossem. Vivi num lar com um pai militar e uma mãe professora universitária. E a personalidade profissional deles reinava em casa, a cobrança era grande. Eu precisava ser um gênio e um homem hetero conservador e prepotente. Eu sempre soube que gostava de meninos e isso sempre foi motivo de discussão e frustração, porque eu jamais seria o homem que meu pai exigia que eu fosse.

Quando fiz 18 anos peguei todo dinheiro da poupança que meus pais haviam feito para o meu futuro e saí de Busan com destino a Seul. Arranjei dois empregos e entrei numa faculdade com um curso EAD. Minha rotina era corrida, mas eu precisava conquistar tudo enquanto tivesse energia para tal. Me formei, comecei a trabalhar no ramo de tecnologia e foi nessa empresa que conheci um homem que me fez chegar onde estou.

Só mais uma noite | jjk + kthOnde histórias criam vida. Descubra agora