Juliet Moreira finalmente tinha a chance de mostrar que poderia sim dirigir um filme da netflix, mas os seus superiores dificultaram o seu trabalho reduzindo o investimento, fazendo-a ter problemas em contratar atores, principalmente, o protagonista...
Capítulo dois Meta de comentários: 20 Meta de estrelas: 10
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov. Juliet Moreira
Janeiro de 2021
Impressionante a forma que o melhor dia da minha vida, se tornou o pior com apenas uma ligação.
Corri o mais rápido que eu pude no gramado do campus pulando por cima de algumas pessoas que estudavam com livros em volta.
— SINTO MUITO! — Gritei ainda desesperada.
Eu estava atrasada, de novo.
Fazia um pouco mais de um ano desde que cheguei em Los Angeles, Califórnia. E a minha vida praticamente não mudou, eu ainda namoro o Luiz, é óbvio, ainda sou amiga da Talitha, e mantenho um contato regular com meu pai e meu avô. Sinto a falta deles, principalmente por não estar-mos mais tão próximos.
Ah sim, e mesmo com o meu inglês bunda, eu fiz amigos incríveis.
Sarah, Michael, Ronald, e Jessie. Conheci todos eles no primeiro dia de aula, na UC, e admito que ainda rio pela forma que nos tornamos amigos.
Flashback on
— Você! — Arregalei os olhos me virando para trás encontrando uma menina de cabelos ruivos apontando para mim.
— Eu? — Apontei para mim mesma.
Era a primeira aula de preparação de câmera, fazíamos aula com o curso de fotografia. A garota se aproximou rapidamente de mim e apontou para o livro que eu estava lendo.
— É "É assim que acaba"? — Me perguntou animada. — EU AMO COLLEN HOOVER!
— Eu gosto também. — Digo com um sorriso e vejo a capa rosa — Me recomendaram.
— Meu deus, eu sempre releio. — Se sentou do meu lado e apoiou a cabeça nas mãos — Em que parte você tá?
— Lily e Ryle estão conversando no telhado.
A ruiva pressionou os lábios contendo um sorriso.
— O que? Eles ficam juntos no final?
— Ficam amiga, ficam. — Deu leves tapinhas nas minhas costas — Você não é daqui né?
— Tá muito óbvio?
— Se não fosse os olhos puxados e o sotaque eu nem iria reparar.
— Então tá bem óbvio. — Rimos juntas — Mas eu não sou asiática. Sou brasileira.
— Brasil? Que foda, já participei de uma festa de carnaval junto com o pessoal do curso de turismo. — Comentou e do nada ficou animada novamente — Meu deus, eu tenho que te apresentar para os meus amigos! Eles vão te amar! O Michael é do chile, então vocês devem falar a mesma língua.