VI

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Não era tão difícil quanto Jisung pensava, na verdade estava bastante fácil ser o assistente de Minho. O loiro sempre deixava tudo muito bem explicado, ensinava o que o mais novo não entendia e não se importava com alguns erros.

Depois de duas semanas trabalhando ali já havia aprendido tudo que precisava, além de estar menos infeliz do que antes. Não podia dizer que estava feliz assim, mas sentia que estava melhorando.

— Conseguiu fazer o levantamento dos gastos? — Minho perguntou e Jisung assentiu sem desviar os olhos do monitor de seu computador. Em comparação a mesa do Lee, a sua era sinônimo de bagunça, tinha papéis demais, tampas de caneta e copos de café vazios. Se sentia a própria bagunça em pessoa. — Jisung, vou estar incomodando você se pedir para você ir buscar café lá embaixo?

— Não, eu posso ir, preciso esticar as pernas. — Sorriu daquele jeitinho que fazia Minho se lembrar do motivo de ser tão apaixonado — Expresso pequeno?

— Com certeza. — O Lee sorriu, deixando a caneta que usava para assinar alguns papéis sobre a mesa para poder acompanhar o menor mesmo que com o olhar. Jisung fechou a porta e Minho suspirou, abaixando a cabeça — Eu tô muito ferrado, preciso fazer alguma coisa logo...

— Falando sozinho, hyung?

— Ah, Lix… — O loiro riu sem graça e encarou o outro que com certeza estava desconfiado. — Lembra que te contei que estava apaixonado? O garoto que está trabalhando aqui comigo, é ele.

— Eu vi ele, é uma gracinha. — Sorriu um tanto malicioso e recebeu um olhar quase fulminante do mais velho. — Enfim, só vim avisar que consegui marcar a reunião, só fiquei duas horas no telefone mesmo. Aquela secretária me fez de idiota, mas tudo bem.

— Certo, mas não esqueça dessa vez.

Felix deu de ombros e saiu da sala quase esbarrando com Jisung que arregalou os olhos pelo susto.

— Desculpa, eu preciso correr. — O Lee riu passando pelo menor e sumindo pelo corredor.

— O que foi isso?

— Meu irmão caçula, Felix. — Respondeu e Jisung franziu o cenho, praticamente de boca aberta.

— Não se parecem nem um pouco. — Se aproximou e colocou o copo sobre a mesa, teria se afastado e voltado para sua mesa se não fosse por Minho segurando sua mão delicadamente. — O que foi?

— Você fica lindo quando está confuso. — Sequer pensou antes de falar — Eu não sei por que te segurei. Desculpa.

— Eu não me importo. — Jisung sorriu, voltando para sua mesa e se mantendo em silêncio total enquanto arrumava seus arquivos.

Demorou algum tempo para baterem na porta e Minho liberar a entrada, Jisung não se importou em saber quem era, tinha que arrumar uma planilha que quase apagou por acidente.

— Consegui recuperar os documentos, fiz cópia para não termos mais problemas.

— Salvou minha vida, Jun. — Minho sorriu — Ah, quero que conheça meu novo assistente, Jisung.

Jisung ergueu a cabeça quando seu nome foi citado e arregalou os olhos quando viu Junhoe ali, literalmente o último cliente que atendeu antes de desistir daquela vida.

— Oi garoto.

Quando o moreno sorriu totalmente tranquilo, Jisung se sentiu aliviado. Não teria que se preocupar com ele, mas acabou pensando se deveria se preocupar com outros possíveis clientes ricos.





Notas finais:

a fic ta na metade já

Second Life » minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora