Second Life » minsung

XI

A mão direita bateu com força na parede enquanto a outra permanecia nos ombros do maior, a cintura fina entre as mãos semelhantes seguia o ritmo ditado por Junhoe, sentia sua cintura quente onde ele tocava, e olhar nos olhos dele enquanto rebolava e gemia deixava suas bochechas vermelhas, não por vergonha, depois de tanto tempo trabalhando com aquilo, Jisung não sentia mais vergonha de tirar as roupas e foder com qualquer um.

Se assustou quando Junhoe segurou sua cintura com mais força e o jogou na cama, rapidamente se colocando entre as pernas finas e lisinhas do menor. Às vezes Jisung parecia infantil demais, acreditava que por causa do "trabalho" anterior, sabia que mesmo sendo pessoas ricas ainda eram nojentas o suficiente para só aceitar pagar se quem eles estivessem comprando o corpo possuísse características de crianças. Cultura da pedofilia como Junhoe gostava de chamar.

— Tinha mesmo algum chocolate aqui? — Jisung perguntou sorrindo, enrolado no lençol preto da cama do outro.

— Na verdade tem sim, quer?

— Quero. — O moreno assentiu ignorando o nó do roupão enquanto ia buscar o tal chocolate. A caixa estava fechada então apenas pegou e levou de volta para o quarto, entregando para o menor. — Cigarettes after sex é o caralho, hm?

Junhoe apenas riu, observando o baixinho comer.

[…]

No dia seguinte foi como se nada tivesse acontecido. Não eram um casal e nem seriam, mas havia sido bom enquanto durou — e durou a noite toda, o suficiente para agirem como dois zumbis na empresa — no final de tudo só haviam se tornado bons amigos. E mesmo agora, pouco mais de uma semana depois, nada havia mudado.

— Jisung confirma para mim a data da reunião com o senhor Yang. — Minho pediu e rapidamente o menor fez o que foi pedido, informando que ainda faltava mais de um mês para a reunião com o sócio.

— Vou buscar um café, quer um também?

— Não, obrigado. — parou o que fazia para olhar o menor — Jisung, quer sair comigo essa noite? Tenho algo para te contar, é bem sério.

— Me deixou assustado agora.

— Não é nada ruim, pode ficar tranquilo. — Com aquele sorriso, Jisung conseguia acreditar nas palavras do Lee.

Então buscou se acalmar.