𝟎𝟏𝟖.

453 81 1
                                    

Min-ji caminhava pelos corredores em direção a sua sala normalmente como fazia toda vez que voltava do almoço, tinha ido almoçar com Shi-oh como todos os dias. Agora voltava feliz e cumprimentava todos no caminho, eles se perguntavam qual era o motivo daquela alegria repentina da mulher que sempre estava seria.

Era Ryu Shi-oh o motivo de sua alegria. Ele e aquele rosto sedutor, alto, ombros largos, cabelos negros e ternos caros sob medida que sempre caiam tão bem nele.

Estava divagando em todas as qualidades de seu namorado antes de sentir seu celular tocando dentro da bolsa, no começo já estava preparada para começar uma série de xingamentos achando que poderia ser sua mãe. Mas no final era só Ha Do-yeong.

— Oque você quer?

— Oi pra você também, Min-ji.

— Oi, desculpe. - Talvez estivesse com um pouco de raiva por ele ter interrompido seu sonho acordado.

— Quero te pedir um favor.

— Depende do que seja.

— Pode cuidar da Ye-sol hoje a tarde?

— Porque não contrata uma babá?

— Porque Jae-joon pode facilmente manipular isso para fazer algo com a minha filha, ele já sabe que eu voltei pra Coreia e pode se aproveitar da situação. - Isso era realmente algo que pode acontecer e nunca poderiam duvidar do caráter daquele homem, ainda bem que ele não sabia que Ye-sol era filha dele. Se não ele já estaria louco de vez.

— Vai demorar muito?

— Não, eu juro que vai ser rapidinho. É uma reunião muito importante e não vou poder levar ela. Por favor, Min-ji. - Normalmente ele sempre andava com Ye-sol pra cima e pra baixo. Quando tinha reuniões na sua empresa sempre deixava ela brincando em uma salinha da qual tinha controle mas agora iria ser em um lugar desconhecido com pessoas mais desconhecidas ainda.

— Tá bom, pode trazer ela.

— Min-ji você é a melhor, sabia? Você é incrível, incomparável, maravilhosa.

— Eu sei disso tudo, mas obrigado por relembrar. - Min-ji desligou depois de uma rápida despedida e foi para o lado de fora enquanto fazia uma ligação para Shi-oh relatando da situação que se encontrava.

Imaginava que ele não iria ficar irritado nem nada mas sabia que a presença de uma criança na sala dele poderia atrapalhar no trabalho, mesmo assim ele aceitou e disse que não teria problemas.

Poucos minutos depois o carro do Ha estacionou ali na frente, e ali estava a garotinha fofa com uma mochila de abelhinha nas costas.

— Oi, senhorita Han, meu papai disse que vou passar a tarde com a senhora. - Ye-sol veio correndo na frente enquanto Do-yeong tentava acompanhar.

— Isso mesmo, querida. Vamos passar a tarde no escritório fazendo coisas divertidas. - Ela disse tocando na ponta do nariz da mais nova que riu segurando o local.

— Ye-sol, querida. - O homem segurou os braços da filha, a virando para ele enquanto se ajoelhava para poder ficar na altura dela e a encarar nos olhos. — Não de trabalho a Min-ji, obedeça oque ela falar, não faça barulho e seja educada, tudo bem?

— Claro, papai, vejo o senhor mais tarde. Tchau. - A menina disse simples se separava do pai e segurava a mão da mulher.

— Vou te mandar a minha conta bancária, depois transfere o dinheiro. - Min-ji mexia no celular já tratando de enviar para ele, que logo sentiu o celular em seu bolso vibrar.

— Não era um favor?

— Até favores tem preço, estou no meu trabalho e mesmo assim vou fazer isso por você. Quero uma boa quantia viu. Você é rico afinal de contas.

𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 | 𝙍𝙮𝙪 𝙎𝙝𝙞-𝙤𝙝Onde histórias criam vida. Descubra agora